sexta-feira, 14 de agosto de 2015
ABRIR-SE À NOVIDADE!
Abrir-se
a Deus é abrir-se à novidade, porque Deus é novidade permanente!
Se
me dissessem isto há uns tempos atrás, eu ficaria desconfiada e desdobrar-me-ia
para ver e compreender porquê. Hoje, dadas as inúmeras surpresas que têm
acontecido na minha vida, não preciso de questionar, muito simplesmente
acredito e aceito com todas as forças de que sou capaz.
O
que Deus me tem mostrado das mais diversas formas e nas mais díspares situações?!...
Quantas coisas?!...
Deus
é um grande pedagogo, vai-Se mostrando, aos pouquinhos, a par e passo, conforme
a nossa capacidade de aceitação e compreensão, de aprendizagem e de vontade de vivenciar,
experienciar.
Deus
é-nos mais íntimo do que a mais íntima da nossa intimiidade, é lá que Ele
habita, e quantas vezes nos cansamos à procura d’Ele fora de nós!...
Claro
que Deus não ocupa espaço e está em toda a parte, por isso fora de nós mesmos
também está, mas é bem dentro de nós que tem o Seu habitat, saibamos ou não.
A
pessoa mais disparatada é pertença de Deus, criatura que Deus habita, habitada
por Deus ainda que seja no meio dos maiores e mais despudorados maus
comportamentos.
Se
um pai, perante um filho desmiolado, faz tudo para o recuperar, quanto mais o fará
por nós Deus, o melhor dos pais, o Abba/Paizinho, cheio de ternura e carinho
para com todos nós, façamos o que fizermos.
É por isso que temos de ter muito cuidado com
o que pensamos ou dizemos acerca de alguém. Primeiro, porque, seja quem for, é
uma criatura amada por Deus como nós; depois, porque só Deus conhece as acções de cada um que
pretende ajudar e não julgar; por fim, assim como não há ninguém que seja
totalmente bom também não há ninguém que seja totalmente mau, e se assim é, nunca
teremos moral para criticar ninguém.
Quando
falamos no bem e no mal, qualquer deles está connosco. Ainda que metidos nas
igrejas e a tentar viver em Igreja, todos nós somos uma mistura de boas e menos
boas atitudes, não tenhamos qualquer dúvida. E as pessoas que se pensam mais “santinhas”
muitas vezes é o egocentrismo exagerado que as faz pensar assim, porque, normalmente, não são como se pensam. Até porque quanto
mais e melhor conhecermos Jesus Cristo e tentarmos viver do Seu jeito mais
responsabilidades temos nas nossas atitudes, pois o viver à imitação de Jesus é
uma enorme graça, uma graça de Deus e nunca um mérito pessoal.
Abrir-se
à novidade de Deus deverá ser a nossa maior tarefa.
Se
não estivermos abertos à novidade, como podemos querer que a novidade aconteça?
Que
Deus nos ajude!
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