E vós, meus irmãos, estai atentos para não conhecerdes o mesmo destino que este homem! Se a Escritura nos oferece este exemplo, é para que evitemos comportar-nos do mesmo modo. Imitai a terra: como ela, dai frutos, e não vos mostreis piores que ela, que no entanto é desprovida de alma. A terra dá as suas colheitas não para o seu próprio gozo, mas para te servir. Assim, todo o fruto da benevolência que revelares, recebê-lo-ás de volta, dado que as graças que fazem nascer as boas obras revertem para os que as dispensam. Alimentaste o que tinha fome: o que deste permanece contigo, e vem mesmo um suplemento. Como o grão de trigo caído na terra aproveita ao que o semeou, o pão dado ao que tem fome far-te-á receber mais tarde benefícios superabundantes. Que a finalidade da tua lavoura seja para ti o início da sementeira no céu.”
terça-feira, 20 de outubro de 2015
SERVIÇO… E PARTILHA!
Quando falamos em
serviço estamos a falar de partilha, se mais não for, do nosso tempo, do tempo
que dedicamos ao interesse comum! Afinal, não foi para isso que fomos criados?
Para servir?
Sim, fomos criados à imagem
e semelhança de Deus misericordioso compassivo e bom para servir os nossos
irmãos com todas essas características que Deus nos deu e que vamos descobrindo
e fortalecendo a cada dia, colocando-as em prática em todas as nossas atitudes!
Quando digo em todas as
nossas atitudes, estou a esquecer as nossas fraquezas que tantas vezes nos
levam a fazer o que não queremos… mas temos de considerar essas fraquezas como
acidentes de percurso e tentar a cada instante crescer no Amor que é doação,
misericórdia, compreensão, aceitação, serviço!
E neste rodar constante, não tenhamos a
preocupação de guardarmos algo só para nós, pois quanto mais partilharmos mais
teremos para partilhar e muito mais felizes seremos! Mesmo com o dinheiro e
bens! Quando partilhamos com amor e por amor, parece que nada e esgota!
Partilhar também é
servir! E que modo de servir!... Um modo de servir que já vem de muito longe,
de sempre! Vejamos o que, numa das suas homilias sobre a riqueza, nos diz São
Basílio que viveu entre os anos 330 e 379:
“ «Que hei-de fazer, uma
vez que não tenho onde guardar a minha colheita?»
«Que hei-de fazer?» Há
uma resposta imediata: «Satisfarei as almas dos esfomeados; abrirei os meus
celeiros e convidarei todos os que passam necessidades. [...] Farei ouvir uma
palavra generosa: vós, a quem falta o pão, vinde a mim; tomai a vossa parte, de
acordo com as vossas necessidades, dos dons concedidos por Deus que jorram como
que de uma fonte pública.» Mas tu, homem rico, insensato, estás bem longe
disso! Por que razão? Ciumento de veres os outros gozarem de riquezas,
entregas-te a cálculos miseráveis, não te preocupas em distribuir a cada um o
indispensável, mas em tudo amealhar, privando os outros dos benefícios de que
poderiam usufruir. [...]
E vós, meus irmãos, estai atentos para não conhecerdes o mesmo destino que este homem! Se a Escritura nos oferece este exemplo, é para que evitemos comportar-nos do mesmo modo. Imitai a terra: como ela, dai frutos, e não vos mostreis piores que ela, que no entanto é desprovida de alma. A terra dá as suas colheitas não para o seu próprio gozo, mas para te servir. Assim, todo o fruto da benevolência que revelares, recebê-lo-ás de volta, dado que as graças que fazem nascer as boas obras revertem para os que as dispensam. Alimentaste o que tinha fome: o que deste permanece contigo, e vem mesmo um suplemento. Como o grão de trigo caído na terra aproveita ao que o semeou, o pão dado ao que tem fome far-te-á receber mais tarde benefícios superabundantes. Que a finalidade da tua lavoura seja para ti o início da sementeira no céu.”
E vós, meus irmãos, estai atentos para não conhecerdes o mesmo destino que este homem! Se a Escritura nos oferece este exemplo, é para que evitemos comportar-nos do mesmo modo. Imitai a terra: como ela, dai frutos, e não vos mostreis piores que ela, que no entanto é desprovida de alma. A terra dá as suas colheitas não para o seu próprio gozo, mas para te servir. Assim, todo o fruto da benevolência que revelares, recebê-lo-ás de volta, dado que as graças que fazem nascer as boas obras revertem para os que as dispensam. Alimentaste o que tinha fome: o que deste permanece contigo, e vem mesmo um suplemento. Como o grão de trigo caído na terra aproveita ao que o semeou, o pão dado ao que tem fome far-te-á receber mais tarde benefícios superabundantes. Que a finalidade da tua lavoura seja para ti o início da sementeira no céu.”
O céu de que tanto
falamos tem de começar neste mundo com a prática permanente do Amor, conforme
Deus quer e o mundo tanto necessita!
Então... de que estamos à
espera para amarmos como devemos, partilhando e servindo? É que o deixar para
um outro dia poderá ser tarde demais, pois o amanhã não nos pertence!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário