segunda-feira, 3 de setembro de 2018
SÓ O AMOR CONDUZ À VIDA VERDADEIRA!
Vida...
verdadeira!
Respirar,
comer, beber, falar, sorrir, chorar, caminhar, dormir... tudo é vida! Tudo faz
parte da vida! Mas, sinceramente, não é o melhor da vida, é o caminho por onde
devemos andar neste mundo lindo onde fomos colocados... mas o melhor da vida...
é invisível aos olhos do corpo... sensível apenas aos olhares discretos do
coração, donde partem todas as nossas atitudes, boas ou nem tanto assim.
Somos um
todo, único e irrepetível, com defeitos e qualidades, que no caso das
qualidades vamos descobrindo e aperfeiçoando, e os defeitos evitando-os a todo
o custo.
A esta forma
de proceder chama-se educar-nos a nós mesmos!
Sim... porque, se do coração para fora sai o mal
e o bem, para que o mal seja banido temos que nos voltar para o bem.
O coração
também se educa! E isto... é educar o coração! É levar o coração à prática
sistemática de boas ações. A isto chama-se... aprender a amar, ao jeito de
Jesus, como exorta Santo Agostinho!
«»
«Meus
filhinhos, não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e com verdade.
Por isto conheceremos que somos da verdade e, na sua presença, sentir-se-á
tranquilo o nosso coração» (1Jo 3,18-19). Que quer dizer «na sua presença»?
Quer dizer onde Deus vê. Por isso, o próprio Senhor diz no evangelho:
«Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para vos
tornardes notados por eles; de outro modo, não tereis nenhuma recompensa do
vosso Pai que está no Céu» (Mt 6,1). [...] Eis-te diante de Deus. Interroga o
teu coração; vê o que fizeste e o que desejavas ao fazê-lo: a tua salvação ou
uma vã glória humana? Olha para dentro, pois o homem não pode julgar aquilo que
não pode ver. Se apaziguamos o nosso coração, façamo-lo diante de Deus.
«Pois
se o nosso coração nos condena», isto é, se ele nos acusa interiormente, porque
não agimos com a intenção que devíamos ter tido, «Deus é maior que o nosso
coração e tudo conhece» (v. 20). Escondes aos homens o fundo do teu coração:
esconde-o a Deus, se puderes! Mas como escondê-lo d'Ele, d'Ele a quem um
pecador, cheio de temor ou de arrependimento, dizia: «Onde poderei ocultar-me
do teu espírito? Para onde poderei fugir da tua presença?» Com efeito, onde é
que Deus não está? «Se subir aos céus, Tu lá estás; se descer ao mundo dos
mortos, ali Te encontras» (Sl 138,7-8). Para onde ir? Para onde fugir? Queres
um conselho? Se queres fugir, foge na sua direção. Foge para Ele,
confessando-te a Ele e não escondendo-te d'Ele; com efeito, não te podes
esconder d'Ele, mas podes confessar-Lhe as tuas faltas. Diz-Lhe: «Tu és o meu
refúgio» (Sl 31,7); e alimenta em ti o amor, que é a única coisa que conduz à
vida.
«»
‘Alimenta em
ti o Amor’, diz Santo Agostinho!
Alimenta em
ti o Amor é o mesmo que dizer alimenta em ti Deus, vive de Deus e para Deus,
porque é de Deus/Amor que nos chega o Amor e a sincera vontade de Amar!
Quem não
ama, permanece na morte! Mas quem ama, ainda que com o corpo morto, viverá para
sempre!
A Fé nesta
verdadeira vida de que Jesus nos fala dá-nos ânimo em muitas aflições e
contrariedades, pois ajuda-nos a ver além da morte, os nossos familiares e
amigos, felizes, na verdadeira vida, junto de Deus, à espera que lá cheguemos
também.
Imaginação...
me direis! Mas é esta imaginação que me põe de pé e me ajuda a ajudar-me a mim
mesma e a quem comigo convive!
Que Deus
seja louvado!
HN
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