DÁ-ME
DESSA ÁGUA!
Dá-me
de beber, pede Jesus à Samaritana!
Dá-me
dessa Água, pede a Samaritana a Jesus!
Jesus
e a Samaritana! Jesus e cada um ou uma de nós!
Lindo,
este encontro de Jesus com a Samaritana! Como lindo é o verdadeiro encontro de
Jesus com cada homem ou mulher! Com cada um ou uma de nós!
Jesus
tinha sede! A Samaritana tinha sede!
Duas
sedes… que se unificam… na Palavra Fé… encontro de duas sedes: a sede de Deus
pela Humanidade, e a sede da Humanidade pela felicidade verdadeira que só se
encontra numa vida com Deus… o que muitas… inúmeras vezes… não percebemos!
E
então, de um qualquer modo, Jesus vem ao nosso encontro, espera-nos na beira do
“poço” como esperou a Samaritana. A Água que o Senhor nos dá é a Sua Graça, a
Sua forma de ser e de viver, o que nos é dado no Batismo!
E
quando, depois do Batismo, com as nossas fragilidades que nos levam ao pecado, perdemos
Essa Graça, a Vida de Deus em nós, temos de a procurar no Sacramento da
Reconciliação, Penitência, Confissão, onde Jesus nos espera como esperou a
Samaritana, sedento de nós, que também devemos estar bem sedentos d’Ele.
E
quanto mais desejamos a Água Viva, a Vida da Graça, Jesus connosco em todos os
momentos da vida, mais sede sentimos d’Ele. Sem qualquer dúvida, a sede que o ser
humano tem de Deus é insaciável. Quanto mais tentamos encontrar formas de a
minimizar, mais sede temos, mais queremos estar com Ele, mais queremos estar onde
Ele está! É a Eucaristia, o Sacrário, a leitura interiorização e escuta da Palavra,
a Oração, a meditação, a contemplação, a atenção, presença e dádiva aos irmãos
antes de mais na oração aturada por eles.
O
Amor é assim! Não se vê, mas sente-se de uma forma desmedida, incomensurável.
Quanto
mais nos encontramos perto de Jesus, mais sede temos d’Ele. A sede de Deus,
pelo que pressinto, só termina mesmo na passagem desta vida.
A
sede e fome de Deus, quando é grande, é mesmo insaciável. Procuramos encontrar
formas de a minimizar, mas acontece o contrário.
Então
tentámos olhar Deus nos irmãos. E começamos a olhar toda a gente pelo lado bom
da pessoa, e a considerar os seus erros próprios das suas fraquezas de seres
humanos que são.
Olhamos
as pessoas como nos olhamos a nós mesmos, que temos vontade de praticar o bem,
mas com muitas falhas nas nossas atuações.
Nada
melhor para compreender o outro do que compreendermo-nos a nós mesmos, sabermo-nos
fracos.
Senhor!
Dá a Tua Água da Vida a toda a Humanidade que tanto precisa de amar como convém,
de viver do Teu jeito, de acabar com guerras e destruições, ganâncias e
desacertos, riquezas e pobrezas desmedidas e incompreendidas! Tanto, Senhor! Tanto
a mudar, sem criticar, mas a ajudar!
O
tempo é propício, Senhor! Que toda a gente consiga viver uma Santa Quaresma!
Hermínia
Nadais
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