quinta-feira, 2 de novembro de 2023

O LIMOEIRO!


 

O LIMOEIRO!

O limoeiro do meu quintal deixou cair muitos limões sobre a relva que o circunda, alguns deles, caídos já doentes, acabaram causando horror de tão apodrecidos!

Hoje, Dia de Finados, traz imensa tristeza pela enormíssima saudade dos que já partiram para a Casa do Pai!

E perguntei a mim mesma: Como podemos saber que os nossos queridos estão na Casa do Pai… ou no lugar de limpar toda a possível imundície para lá chegar?

E recordei muitos e muitas que já não estão connosco neste mundo, e pensando na imensa Misericórdia de Deus que quer toda a gente feliz junto d’Ele, perguntei: Meu Deus, como podes deixar que vão muitas pessoas para aquele lugar de suplício, o inferno! Tu… que amas tanto, tanto. Não pode ser! Não pode ser que deixes alguém ir para lá!

Imediatamente algo me soprou à ideia de que, não o/as deixar ir para o inferno, seria assim como apanhar os limões apodrecidos debaixo do limoeiro!  Eu respondi ao sopro, de imediato: vou apanhá-los… e já!

Peguei no balde amarelo e saí a correr!

A chuva caía, mas fui fazer a apanha!

Limões…  e mais limões… ao que se juntavam folhas secas, também apodrecidas!

Olho para aquele balde… desiludida de mim mesma, pois apenas via estrume, e nada mais!

Então… pensei no que tudo aquilo me quereria dizer! E culpei-me daqueles limões apodrecidos, pois se os tivesse cuidado a tempo, mesmo tendo caído da árvore já estragados, ainda teriam servido para alguma coisa!

E… e… decidi começar a ter muito mais cuidado em rezar e fazer algo pela conversão dos corações, de todos os corações… para não virem a acabar como aqueles limões apodrecidos… que não servem para nada… nada… mesmo!

Senhor! Lembra aos humanos que temos de ter mais cuidado com o bem-estar uns dos outros, preparando, neste mundo, a possível entrada na morada celestial que tão amorosamente tens preparada para todos e todas nós!

Ajuda-nos a compreender… aceitar… perdoar e amar… amar… amar!

Que sempre sejas louvado!

Hermínia Nadais

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