quinta-feira, 7 de maio de 2020

O MUNDO… SERÁ BEM MELHOR!...


Ouve-se muitas vezes dizer que o mundo está mau… está mal… mas há uma coisa muito importante que nos passa despercebida. O mundo… somos todos nós! Mais do que nunca, podemos fazer esta afirmação.
O Covid 19 que apareceu numa nação e logo, logo foi passando para outras nações e depressa chegou ao mundo inteiro.
O mundo, sem sombra de dúvida, somos todos nós apelidados de Humanidade! Foi para vivermos e cuidarmos deste planeta Terra que fomos criados por Deus. Ou melhor dizendo: tudo quanto existe e rodeia o Planeta Terra foi criado por Deus para o homem que considerou senhor da criação, entregando a sua proteção, segurança, desenvolvimento, em suas mãos.
Nós nem sequer pensamos, mas cada um de nós tem uma grande responsabilidade nos acontecimentos mundiais.
Louca… claro que posso parecer louca! Mas se cada pessoa se interessasse a sério pelo seu próprio bem-estar e pelo bem-estar da Humanidade tudo estaria bem melhor!
Para enfrentar o Covid  19, todas as pessoas foram envolvidas, umas mais outras menos, mas todas, todas as pessoas de todas as idades, crenças, cores e condições sociais.
Para que o mundo seja uma espaço mais cuidado para toda a gente, todos nós, cada qual poer si, tem que fazer a sua parte.
Eu não posso olhar para o que o outro ou outra faz, mas para o que eu poderei fazer. Até porque eu não conheço bem as possibilidades e aptidões de ninguém, às vezes nem as minhas. Então, não posso culpar ninguém, mas começar a por em ação tudo o que puder para o bem de todos.
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"SER RESPONSÁVEL PELO BEM COMUM"
A primeira ação concreta que posso fazer pelo bem comum é cumprir o meu papel naquilo que faço no quotidiano: em meu trabalho, em casa, exercendo a minha cidadania com honestidade.
Deixar de lado as críticas e partir para as propostas, deixar de lado as lamentações e começar a mudar o que está ao meu alcance, deixar de lado o comodismo e ter uma vida de iniciativas, deixar de lado o medo e acreditar que o mundo pode ser melhor se eu mudar a mim mesmo primeiro.
Confiar que quando faço o bem nunca estou sozinho, pois Deus está ao meu lado e quer agir através de mim.
Posso dar a minha contribuição junto com todos e para todos.
Dessa maneira estarei agindo como responsável pelo bem comum e verei os seus frutos ao meu redor.
Abraços
Apolonio
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Claro que, pessoas que estudam e experimentam afirmam coisas muito importantes, tais como:
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"Acredito que o cosmos tem a sua própria maneira de equilibrar as coisas e as suas leis, quando elas estão perturbadas.
"... Num momento histórico em que certas ideologias e políticas discriminatórias, com fortes referências a um passado mesquinho, estão a ser reativadas em todo o mundo, chega um vírus que nos faz experimentar que, num instante, pode-nos tornar os discriminados, os segregados, os presos na fronteira, os portadores de doenças, mesmo que a culpa não seja nossa, mesmo que sejamos brancos, ocidentais e a viajar em classe executiva.

Numa sociedade baseada na produtividade e no consumo, em que todos corremos 14 horas por dia atrás do desconhecido, sem sábados nem domingos, sem mais vermelhos no calendário, de um momento para o outro, vem a paragem.
Parados, em casa, dias e dias para contar com um tempo cujo valor perdemos, se não for mensurável em dinheiro.
Ainda sabemos o que fazer com ele?
Numa fase em que o crescimento dos filhos é, por necessidade, muitas vezes delegado a outras figuras e instituições, o vírus fecha as escolas e obriga-as a encontrar soluções alternativas, para voltar a colocar mães e pais junto dos filhos. Obriga-nos a começar uma nova família.
Numa dimensão onde as relações, a comunicação, a sociabilidade são jogadas principalmente no "não-espaço" da rede social virtual, dando-nos a ilusão de proximidade, o vírus tira-nos a verdadeira proximidade - sem tocar, sem beijar, sem abraçar, à distância, no frio do não-contacto.
Quanto é que tomámos estes gestos e o seu significado como garantidos?
Numa fase social em que pensar no próprio umbigo  se tornou a regra, o vírus envia-nos uma mensagem clara: a única saída é a reciprocidade, o sentido de pertença, a comunidade, o sentimento de fazer parte de algo maior para cuidar e que pode cuidar de nós. A responsabilidade partilhada, o sentimento de que o destino não só o vosso, mas de todos à vossa volta,  depende das vossas ações. E que tu dependes deles.
Então, se pararmos de fazer caça às bruxas, pensando de quem é a culpa ou por que tudo isso aconteceu, mas pensando no que podemos aprender com isso, acho que todos nós temos muito o que pensar e nos comprometer.
Porque com o cosmos e suas leis, obviamente, temos uma dívida de gratidão.
O vírus está a explicar-nos, a um grande custo".
Bela reflexão do psicólogo Raffaele Morelli, que é também psiquiatra, psicoterapeuta, filósofo e ensaísta italiano.
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O mundo… será bem melhor! E mais palavras para quê?
Tornemo-nos cada vez mais responsáveis por tudo quando fazemos, e façamos tudo com responsabilidade e muito amor, e, de facto, o mundo começará, aos porquinhos, a ser uma melhor Casa Comum para todos nós!
Hermínia Nadais

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