quarta-feira, 20 de maio de 2020
TRÊS EM UM!
Já faz tempo que, muito
atenta a uma pregação, aprendi
coisas que nunca me tinham passado pela cabeça!
Tentei durante muito tempo interiorizar bem as coisas e,
de facto, é verdade!
Esta de ‘três em um’ saiu de uma imagem da mesma pessoa,
mas triplicada!
O Padre que fez a pregação disse ser ele mesmo, em três
imagens: corpo, alma e espírito!
Depois, começou a convincente explicação!
A primeira era a imagem do corpo com que nos
apresentamos, que vemos, tocamos, palpamos, com os sentidos com que falamos,
ouvimos, vemos, sentimos doenças e curas, crescemos e envelhecemos!
A segunda era a imagem da alma, com todos os sentidos, visão,
audição, coração, inteligência emocional com as mais variadas emoções e
aprendizagens, estudo, compreensão, leitura, escrita, pontuação, escolha de
profissão, gostar de algo ou alguém, no fundo, viver com tudo quanto a vida
implica em toda e qualquer situação.
Terceira imagem, o espírito, ou seja, o nosso
relacionamento com Deus, que pode ser feito e alimentado das mais variadas
formas: leituras e meditação da Palavra de Deus, muita oração, vida sacramental
com Penitência ou confissão e Eucaristia frequentes, visitas ao sacrário,
presenciais ou à distância, mas com profundo Amor a Jesus, ver Jesus nas
pessoas com quem convivemos… amar incondicionalmente a toda a gente como Deus
nos ama e Jesus nos exemplificou até morrer no meio das maiores torturas por
nós, pela nossa felicidade.
Depois… a interiorização que achei mais importante porque
nunca me tinha debruçado sobre isto!
O relacionamento entre as três imagens: sem corpo,
invisíveis, não podemos existir neste mundo; sem alma, não podemos aprender a
viver nem a desenvolver as nossas capacidades como convém; o espírito não se
vê, não se vê mesmo, mas é da alimentação que lhe dermos que dependerá o nosso
corpo e a nossa alma.
Então, é o espírito que segura a alma e o corpo, que os
equilibra.
Ninguém consegue ter um bom relacionamento com as pessoas
que a rodeiam se não o tiver consigo mesmo, e para isso, o melhor que há a
fazer é muitas viagens ao nosso interior, ou seja, verificar como sou, como me
comporto nas mais variadas situações, se amo a Natureza, se respeito as
pessoas, se as compreendo, se sei ouvir, estar perto, ponderar, escolher o
melhor, ajudar, acolher, entregar-me de alma e coração ao que for necessário e
dentro das minhas possibilidades, sei lá??? Tantas coisas! Tudo! Tudo mesmo!
Se não consigo lidar bem comigo, nunca serei capaz de lidar
bem com quem me rodeia.
Sabemos que Deus nos perdoa tudo, assim nós queiramos ser
perdoados pois Deus não obriga ninguém, dá-nos toda a liberdade! Mas, Jesus
disse: ‘Perdoai e sereis perdoados.’
Há uma coisa que não posso esquecer, pois muito tarde a
descobri. Temos de aprender a ter dó de nós mesmos, a perdoar-nos a nós mesmos
muitas coisas que fazemos sem querer, mas fazemos! Como poderemos perdoar quem
nos ofende… se não somos capazes de perdoar a nós mesmos as nossas fragilidades?
Este comportamento connosco ajuda-nos a compreender e aceitar muito melhor as
fragilidades e fraquezas dos outros.
Há tantas coisas mais, tantas, que nos alimentam o
espírito e dão equilíbrio à vida!
Do que aprendi, tanto haveria a dizer… mas… olhemo-nos
interiormente muitas vezes, será a melhor forma de irmos crescendo para nós
mesmos, para Deus e para o mundo como a todos convém!
Que o Espírito Santo nos ajude!
Hermínia Nadais
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