domingo, 10 de maio de 2020

PARA APRENDER SEMPRE MAIS!


 
Por muito que saibamos sobre seja o que for, há sempre mais a aprender. Muitas vezes coisas simples, mas que nos ajudam a ser melhores.
Ontem, li e reli ‘Uma proposta concreta para ser "igreja doméstica"’ de
Kevin Card. Farrell  Prefeito, saída em 19 de março deste ano, da qual vou retirar alguns parágrafos que sublinharei:
«A presença do Senhor habita na família real e concreta, com todos os seus sofrimentos, lutas, alegrias e propósitos diários» (Amoris Laetitia 315).
Na Igreja, temos um tesouro escondido: a família. O Senhor acompanhou sempre todas as crises do seu povo com mensagens extraordinárias e parece fazê-lo também perante esta pandemia, que nos constringe a todos a um retiro forçado em nossas casas. As celebrações estão suspensas, muitas igrejas estão fechadas e é arriscado deslocarmo-nos a elas. Sentimo-nos sozinhos, isolados e é precisamente neste isolamento que o Espírito nos sugere de redescobrir o sacramento do matrimónio, em virtude do qual as nossas casas, devido à presença constante de Cristo no relacionamento consagrado dos esposos, são uma pequena Igreja doméstica.
Relacionamento consagrado dos esposos, ou seja, a consagração dos esposos é feita no Sacramento do Matrimónio ou casamento católico que é uma manifestação de amor e desejo de vida em comum expressa pelos dois, mas que o Sacerdote, representante de Deus, abençoa tornando Deus presente na união dos dois que passa a ser de três, os dois esposos e Jesus a uni-los entre si e a ajudá-los a viver bem do jeito que Ele quer.
De facto, nas suas casas, os esposos garantem a presença de Jesus vinte e quatro horas por dia. Uma verdade que o Papa Francisco sublinha em Amoris Laetitia no n. 67: «Cristo Senhor, “vem ao encontro dos esposos cristãos com o sacramento do matrimónio” e permanece com eles». Jesus não se vai embora, mas permanece com os esposos e está presente na sua casa, não apenas quando estão reunidos e rezam, mas em todos os momentos.
Claro que Deus não despreza os casais unidos de qualquer outra forma, mas talvez esses casais, como não casados com a expressa bênção de Deus, receando a sua condição, não procurem as Suas bênçãos, se sintam afastados, sei lá!
Mas… conheço casais assim, não unidos pelo Matrimónio, que invocam o Senhor muito mais do que quaisquer outros. Têm uma confiança ilimitada em Deus e educam assim os filhos.
Não falo de cor! Tenho alguns familiares a viver assim que são autênticos testemunhos de união mútua de vida e maravilhosos educadores.
Que nesta Semana da Vida que hoje começou o Divino Espírito Santo nos ajude a escolher os melhores caminhos e a sermos, de facto, como Deus quer que sejamos, amando a Deus acima de tudo e aos irmãos como a nós mesmos.
Continuarei a debruçar-me sobre a Família, que é fonte de vida humana, que o seja também de vida espiritual ou união com Deus. Vou continuar a basear-me no mesmo texto que muito admiro!
Boa Semana!
Hermínia Nadais

Sem comentários: