Difícil
de compreender, mas, hoje, agora, comparo-me à minha casa. Grande e linda! Mas…
coitadinha! Olhar para ela a correr sem olhar a pormenores está tudo muito bem,
mas… esta manhã acordei antes das oito horas fresca como uma alface bem
tratada.
E
pus-me a olhar. E pude ver um sem número de pequenas teias de aranha… e
aranhõezinhos quase invisíveis, mas estavam lá. Se não, não existiam as teias.
Pego
numa vassoura molezinha e começo a retirar aquela porcaria, mas quanto mais
teias tirava mais teias via.
E
decidi sair fora da porta e olhar com um pouco de atenção, na busca do
descaramento aranhão. E não é que estavam lá uns aranhões grandes? Como é que
só hoje os vi?
Depois
de tirar o que vi limpei a vassoura, e ao regressar ao quarto para fazer as
minhas orações, voltei a ver teias de aranha e aranhões.
Voltei
a ir buscar a vassoura, não gosto do aspirador. Mas, talvez seja o melhor.
E
foi então que parei e olhei para mim, e me vi assim, “uma casa grande, linda,
mas cheia de teias de aranha que não estou a conseguir destruir".
Depois…
lembrou-me do que falamos do Purgatório! Claro! Se no Céu só entra o que está
bem limpo… abençoado Purgatório para nos limpar as teias de aranha e nos livrar
dos horrores do inferno.
Senhor!
Tem piedade de nós!
Hermínia
Nadais
2021/09/02
– 08.50h
Sem comentários:
Enviar um comentário