A fé ilumina tudo com uma luz nova, que não é a luz dos sentidos, que é mais brilhante ou diferente dela. Assim, aquele que vive de fé tem a alma plena de pensamentos novos, de gostos novos, de juízos novos; há horizontes novos que se abrem à sua frente, horizontes maravilhosos iluminados por uma luz celeste e de uma beleza divina. Envolvido por estas verdades tão novas que o mundo nem imagina, começa necessariamente uma vida nova, oposta ao mundo, para o qual os seus actos são uma loucura. O mundo está nas trevas, imerso numa noite profunda. O homem de fé está em plena luz, o caminho luminoso em que anda não se vê com os olhos dos homens; para eles, é como se ele caminhasse no vazio, como um louco.”
terça-feira, 6 de maio de 2014
«A obra de Deus é esta: crer naquele que Ele enviou.»
Tanta verdade junta… e tão bem esplanada…
tem de ser mesmo para partilhar…
“Os sentidos são
curiosos: a fé não quer conhecer nada, ela […] quereria passar toda a sua vida
imóvel ao pé do tabernáculo. Os sentidos amam a riqueza e as honras; a fé
tem-lhes horror […]: «Bem-aventurados os pobres» (Mt 5,3). Ela adora a pobreza
e a abjeção de que Jesus Se cobriu toda a sua vida, como duma veste
inseparável. […] Os sentidos temem daquilo a que chamam perigos, daquilo que
pode trazer dor ou morte; a fé nada teme, sabe que só lhe acontecerá o que Deus
quiser — «até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados» (Mt 10,30) — e
que o que Deus quer será sempre para o seu bem — «tudo contribui para o bem
daqueles que amam a Deus» (Rom 8,28). Assim, aconteça o que acontecer, tristeza
ou alegria, saúde ou doença, vida ou morte, fica antecipadamente contente e não
tem medo de nada. […] Os sentidos inquietam-se com o amanhã, perguntam-se como
se viverá amanhã; a fé não tem inquietação alguma. […]
A fé ilumina tudo com uma luz nova, que não é a luz dos sentidos, que é mais brilhante ou diferente dela. Assim, aquele que vive de fé tem a alma plena de pensamentos novos, de gostos novos, de juízos novos; há horizontes novos que se abrem à sua frente, horizontes maravilhosos iluminados por uma luz celeste e de uma beleza divina. Envolvido por estas verdades tão novas que o mundo nem imagina, começa necessariamente uma vida nova, oposta ao mundo, para o qual os seus actos são uma loucura. O mundo está nas trevas, imerso numa noite profunda. O homem de fé está em plena luz, o caminho luminoso em que anda não se vê com os olhos dos homens; para eles, é como se ele caminhasse no vazio, como um louco.”
A fé ilumina tudo com uma luz nova, que não é a luz dos sentidos, que é mais brilhante ou diferente dela. Assim, aquele que vive de fé tem a alma plena de pensamentos novos, de gostos novos, de juízos novos; há horizontes novos que se abrem à sua frente, horizontes maravilhosos iluminados por uma luz celeste e de uma beleza divina. Envolvido por estas verdades tão novas que o mundo nem imagina, começa necessariamente uma vida nova, oposta ao mundo, para o qual os seus actos são uma loucura. O mundo está nas trevas, imerso numa noite profunda. O homem de fé está em plena luz, o caminho luminoso em que anda não se vê com os olhos dos homens; para eles, é como se ele caminhasse no vazio, como um louco.”
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