No tempo de Jesus, Jerusalém era a cidade mais importante da
Galileia, onde as pessoas se encontravam com Deus no Seu Templo Santo!
Mas… nos dias de hoje… que será subir a Jerusalém?
Subir a Jerusalém… hoje… é integrar-se na Igreja de Jesus Cristo,
é viver segundo Jesus Cristo, que é o verdadeiro Templo de Deus, o Sagrado Templo que é o Seu próprio Corpo…
onde Ele nos junta todos, misticamente, a Si.
A Igreja de Jesus Cristo, a nova Jerusalém, é Jesus, o tronco, o
suporte, e todos os baptizados unidos com ELE formando um Corpo Místico.
Mas… ninguém poderá subir a esta nova Jerusalém sem uma ajuda
muito forte do Santo Espírito de Deus e uma vontade muito forte de subir, de
crescer na Fé em Jesus Cristo e na prática das obras de caridade, o que se não consegue
sem uma grandessíssima dose de oração!
«»
Santo
Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da
Igreja
Confissões, XIII, 9
«Vamos subir a Jerusalém»
Dá-Te
a mim, meu Deus, dá-Te sempre a mim. [...] Descansamos no dom do teu Espírito;
aí Te gozamos, aí está o nosso bem e o nosso repouso. Aí, o amor educa-nos, e o
teu Espírito, que é bom, exalta a nossa baixeza, arrancando-a às portas da
morte (Sl 9,14). Na vontade boa, encontramos a paz.
Um corpo, pelo seu peso, tende para o seu lugar próprio; o peso não significa
necessariamente ir para baixo, mas para o lugar próprio de cada coisa. O fogo
tende para cima, a pedra para baixo [...], cada coisa para o seu lugar próprio;
o óleo sobe para cima da água, a água desce para baixo do óleo. Se uma coisa
não está no seu lugar, não está em repouso; mas, quando encontra o seu lugar,
fica em repouso.
O meu peso é o meu amor: é ele que me leva, para onde quer que me leve. O teu
dom inflama-nos e leva-nos para cima; ele abrasa-nos e nós vamos. [...] O teu
fogo, o teu fogo bom, faz-nos arder e nós vamos, subimos para a paz da
Jerusalém celeste – porque encontrei a minha alegria quando me disseram: «Vamos
para a casa do Senhor!» (Sl 121,1) É para aí que a vontade boa nos conduz,
porque esse é o nosso lugar, aí, onde nada mais desejaremos do que permanecer
assim para toda a eternidade.
«»
Quando afirmamos que ‘o céu começa neste mundo’… é a esta forma de pensar
e viver que nos referimos... que não nos liberta de dores e aflições, mas nos
concede, pela aceitação das intempéries, a paz com Deu, connosco mesmos e com
os irmãos.
A conversão quaresmal terá de nos levar a este modo de vida! Vida assente no verdadeiro Amor que é a verdadeira
vontade de Deus.
Que o Divino Espírito Santo no ajude!
HN
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