quinta-feira, 26 de julho de 2018

SENHOR... ABRE OS OLHOS DO NOSSO CORAÇÃO


Os dissabores da vida, e não só, as ajudas recebidas também, deram-me ocasião para aprender a ser, normalmente, alegre e positiva.
Mas hoje, se disser que estou triste, não minto!
Não é que algo tenha corrido menos bem, muito pelo contrário. Mas como tinha o telemóvel mais do que empeçado, dei umas voltas pelo Messenger para o desentupir do desnecessário. E dei com uma mensagem de uma AMIGA, enviada a 16 de Junho passado, que eu não tinha lido, nem respondido, claro está, e me deixou... apreensiva por demais. Triste mesmo. Preocupada. Abatida. Desfeita!
Há coisas que se não compreendem. Eu posso escrever isto aqui porque ninguém sabe do que estou a falar... nem falarei a ninguém, o que me deixa de todo sossegada.
Mas... não me canso de falar acerca do caso com o ‘Grande Chefe/Deus,’ Jesus, a Mamã, e o Divino Espírito Santo de quem espero as maiores graças e bênçãos!
Se o Divino Espírito Santo é luz para os nossos caminhos... Ele, Deus como o Pai e o Filho, o AMOR entre o Pai e o Filho, que conhece os nossos corações melhor do que nós mesmos, que nos ajude a ver o que devemos e não o que pensamos, pois a maior parte das vezes só vemos o mal e deixamos no escuro o bem que está escondido nas asperezas e incompreensões da vida... em todas as pessoas e não só em nós! Muitas vezes o que parece não é... e se o é... pode modificar com a graça de Deus aliada à força de vontade humana. Não podemos esquecer estas verdades.
Eu nunca me atreveria a dizer isto... se não tivesse passado na minha vida pelas maiores incompreensões e dissabores... pela dor de não conseguir ver nada de bom... e pela felicidade de, a dada altura, começar a olhar bem para dentro de mim e a proceder de forma totalmente contrária... o que acabou com toda a minha angústia, pois mudou toda a minha maneira de ser e de viver, o que levou a que as pessoas que comigo conviviam, e convivem, começassem a ter outra visão da minha pessoa... e eu delas... e começaram, então, a viver-se momentos de paz, de compreensão, de aceitação, de fraternidade.
Quando os olhos do coração estão fechados, a razão está cega, não vê nada, ou vê tudo ao contrário... e o primeiro a sofrer é mesmo o pobre do coração que sofre... sofre... desnecessariamente. E quando são dois ou mais corações a sofrer... sem que os tais olhos do coração se abram... não podermos fazer nada... dói demais, lá isso dói! Ninguém imagina o quanto!
O mais importante da vida não são as grandes obras, mas as pequenas palavras de compreensão e aceitação, os pequenos e doces sorrisos, o estar próximo de forma a sentir o calor humano tão necessário a um crescimento comum, o partilhar descobertas de comportamentos menos bons em si mesmo... pois o outro ou outra, sentirão necessidade de se olharem interiormente e de modificarem a sua maneira de ser.
De nada vale deitar as culpas aos outros... se só nos podemos mudar a nós mesmos. Quanto mais culpas deitarmos sobre os outros, mais desacertos teremos, pois ninguém gosta de ser achincalhado por ninguém.
A única pessoa que posso achincalhar á a mim mesma! E rir-me à farta dos meus desacertos.
Só quando consegui proceder assim, a minha vida ganhou outro valor, outra graça, outra alegria, outra satisfação!
Senhor! Que tão bem conseguiste abrir os olhos do meu coração, faz com que continue com eles bem abertos. E concede, a toda a gente, principalmente a quem estiver com mais sofrimento pelos desacertos da vida, uma grande abertura dos olhos do coração.
Sabes, Senhor, o que do mais fundo do coração Te estou a pedir, insistentemente!
Escuta-me... escuta-nos Senhor!
Que sempre sejas louvado!
Amém!
HN

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