segunda-feira, 16 de julho de 2018
COMO SER... MISSIONÁRIOS
Achei demasiado belas as
palavras do Papa Francisco acerca da Liturgia da Palavra do passado domingo,
pelo que a volto a referir, reforçando dela a palavra bênção!
A Liturgia da Palavra do
passado Domingo é uma verdadeira bênção, e as palavras do Papa são de encantar!
Vamos meditar nelas com toda a atenção:
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“O discípulo missionário tem antes de tudo um seu centro de
referência, que é a pessoa de Jesus”, como comprova a narrativa pela série de
verbos usados a Ele referidos. Assim, seu modo de agir “parece como que
irradiando de um centro, a recorrência da presença e da obra de Jesus em sua
ação missionária”.
“Isso mostra como os Apóstolos não têm nada de próprio para
anunciar, nem própria capacidade de demonstrar, mas falam e agem como
“enviados”, como mensageiros de Jesus. É precisamente o Batismo que nos torna
missionários. Um batizado que não sente a necessidade de anunciar o Evangelho,
de anunciar Jesus, não é um bom cristão”.
Este episódio do Evangelho diz respeito também a todos os
batizados, chamados a testemunhar nos vários ambientes da vida, o Evangelho de
Cristo:
“E também para nós esta missão é autêntica, somente a partir do
seu centro imutável que é Jesus. Não é uma iniciativa individual dos fiéis, nem
dos grupos e nem mesmo das grandes agremiações, mas é a missão da Igreja
inseparavelmente unida ao seu Senhor. Nenhum cristão proclama o Evangelho “por
si mesmo”, mas somente enviado pela Igreja que recebeu o mandato do próprio
Cristo”.
“A segunda característica do estilo do missionário é, por assim
dizer, um rosto, que consiste na pobreza dos meios”, “seu equipamento atende a
um critério de sobriedade”. Por isso, de fato, os Doze têm a ordem de “não
levar nada além de um bordão para a jornada: nem pão, nem mochila, nem dinheiro
no cinto”:
“O Mestre os quer livres e leves, sem apoios e sem favores,
seguros somente do amor d’Aquele que os envia, fortes somente de sua palavra
que irão anunciar”.
“O bastão e as sandálias são a dotação dos peregrinos, porque
assim são os mensageiros do reino de Deus, não gestores onipotentes, não
funcionários estáveis, não divos em turnê.”
Os muitos Santos da Diocese de Roma, tinham este rosto, como São
Filipe Neri, São Benedito José Labre, Santo Aléssio, São Gaspar Del Bulfalo e
tantos outros. “Não eram funcionários ou empreendedores, mas humildes
trabalhadores do Reino”.
Mas a evangelização requer também a coragem, que somente pode ser
encontrada se “estivermos unidos a Ele, morto e ressuscitado”:
“E a esse “rosto” também pertence a maneira pela qual a mensagem é
acolhida: de fato, pode acontecer que ela não seja acolhida ou escutada. Isso
também é pobreza: a experiência do fracasso. A história de Jesus, que foi
rejeitado e crucificado, prefigura o destino de seu mensageiro”.
“Que a Virgem Maria, primeira discípula e missionária da Palavra
de Deus, nos ajude a levar ao mundo a mensagem do Evangelho em uma exultação
humilde e radiante, para além de toda rejeição, incompreensão ou tribulação.”
«»
Pelo Batismo, somos todos chamados a ser discípulos missionários bem
ao jeito dos Apóstolos! Não para ir em busca de pregar o Evangelho a outras
terras e gentes, isso é para as pessoas consagradas!
Somos chamados a Evangelizar, principalmente pelo exemplo, bondade
sabedoria fraternidade aceitação resignação paciência entrega... em todos os
segundos da vida quotidiana, desenvolvendo, cada qual, as suas características
próprias na missão específica a que for chamada ou chamado!
E, depois de termos reagido como podermos e o melhor que soubermos...
restar-nos-á dizer muito simplesmente: ‘Sou um servo inútil ou uma serva
inútil, pois fiz o que devia fazer!’
Pela felicidade e realização pessoal e social de todas as pessoas,
que o Divino Espírito Santo nos oriente e fortaleça!
HN
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