terça-feira, 31 de julho de 2018

A PARÁBOLA DO FERMENTO!


Fermento... um pouco de massa com força capaz de fermentar grandes quantidades de massa sem fermento.
Foi a contar a história da fermentação da massa que Jesus nos quis ensinar um sem número de coisas, de nos dar uma grande quantidade de mensagens maravilhosas.
Já li e ouvi um montão de explicações sobre esta parábola... mas nenhuma como a que se segue, assim, tão direta, tão capaz.
Parece impossível como há tantos anos havia já tanta compreensão das parábolas de Jesus... e como foi tão difícil chegarem até nós.
Realmente... falo por mim... devemos(devo) ter andado com o coração muito fechado a estas  aprendizagens, a estas vivências.
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São Pedro Crisólogo (c. 406-450)
bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 99
Busquemos o sentido profundo desta parábola. A mulher que tomou o fermento é a Igreja; o fermento que ela tomou é a revelação da doutrina celeste; as três medidas em que misturou o fermento são a Lei, os Profetas e os Evangelhos, onde o sentido divino mergulha e se esconde sob termos simbólicos, a fim de ser captado pelo fiel e de escapar ao infiel. As palavras «até ficar tudo levedado» dizem respeito ao que diz o apóstolo Paulo: «Imperfeita é a nossa ciência, imperfeita também a nossa profecia. Quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito» (1Cor 13,9). O conhecimento de Deus está agora na massa: espalha-se pelos sentidos, enche os corações, aumenta as inteligências e, como todos os ensinamentos, alarga-os, eleva-os e desenvolve-os até alcançarem as dimensões da sabedoria celeste. Tudo será levedado em breve. Quando? Na segunda vinda de Cristo.
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Segunda vinda de Cristo!
Em pequena... muitas vezes eu imaginava toda a gente morta... e Cristo a vir assim com um grande senhor a mandar os servidores separar os maus dos bons para ficarem uns com Ele no céu e outros nos tais infernos
O tempo foi passando... e a vida foi-me ensinando que não poderia ser assim. Não pode ser assim, não pode!
Quando me falam de Deus Amor, quando sinto Deus Amor comigo, e quando sinto amor por toda a gente mesmo por aquelas pessoas que já me magoaram tanto... eu... um simples ser humano, cheio de defeitos e fraquezas, não as conseguiria  castigar por nada... como é que as vai castigar o Deus/Amor por Quem e com Quem eu, aos pouquinhos, fui aprendendo a amar?
Não pode ser mesmo. Um Deus/Amor... Ama... Ama... Ama...
Depois... como será isso, é lá com o Deus/Amor.
Para mim, agora, a primeira vinda direta de Jesus/Deus ao coração do Homem é no dia do seu Batismo, entrada triunfal na Família de Deus, o Corpo Místico de Cristo; a segunda vinda, para a pessoa, é o dia da morte física. Eu entendo assim!
E francamente, ter a certeza de ter um Deus/Amor à espera de que cheguemos junto d’Ele... minimiza muito a dor da chegada da partida... para quem parte... e para quem vê partir.
Olha para onde me fugiu o tema de hoje, a partir da parábola do fermento?!...
Que sejamos capazes de ser fermento de AMOR... com a ajuda do Deus/AMOR!
HN

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