quarta-feira, 4 de julho de 2018
LUZES PARA AS NOSSAS VIDAS
Quando falamos em Mandamentos, temos
a ideia de que é algo a que teremos de obedecer!
Mas... de facto... Deus não ‘quer’
que Lhe obedeçamos... assim, obedecer por obedecer... mas quer que O amemos e
vivamos segundo o Amor, que é muito diferente!
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Palavras do Papa Francisco, na Audiência Geral
de 4ª feira, dia 27 de Junho:
Palavras aos
doentes:
“O Senhor reserva um lugar especial no seu
coração para quem apresenta qualquer tipo de deficiência e assim é para o
Sucessor de São Pedro”.
Na
continuidade do ciclo sobre os Mandamentos, falou do texto inicial do Decálogo.
‘Os Dez Mandamentos começam com a seguinte
frase: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te fiz sair do Egito, da casa da
servidão” (Ex, 20,2).
O Decálogo começa com a generosidade de Deus.
“Deus jamais pede sem dar antes. Primeiro salva, depois pede. Assim é o nosso
Pai”.
“Eu sou o Senhor teu Deus.” Há um possessivo,
uma relação. Deus não é um estranho: é o teu Deus. Isso ilumina todo o Decálogo
e revela também o segredo do agir cristão, porque é a mesma atitude de Jesus,
que diz: “Assim como o Pai me amou, também eu vos amei” (Gv 15,9). Ele não parte
de si, mas do Pai.
“Nossas obras podem ser uma falência quando
partimos de nós mesmos e não da gratidão. E quem parte de si mesmo….chega a si
mesmo! É incapaz de progredir, volta para si, é uma atitude egoísta.”
Antes de tudo, a vida cristã é a resposta grata
a um Pai generoso. Os cristãos que somente seguem “deveres” mostram que não têm
uma experiência pessoal daquele Deus que é “nosso”. O fundamento deste dever é
o amor de Deus Pai, que antes dá e depois manda. Colocar a lei antes da relação
não ajuda o caminho de fé.
“Como um jovem pode desejar ser cristão se o
ponto de partida são obrigações, empenhos, coerência e não a libertação?”
Ser cristão é um caminho de libertação e os
Mandamentos nos libertam do nosso egoísmo. A formação cristã não está baseada
na força de vontade, mas no acolhimento da salvação. Primeiro salva no Mar
Vermelho, depois liberta no Monte Sinai. A gratidão é um elemento
característico do coração visitado pelo Espírito Santo. (um pouquinho de
silêncio)
“Quantas coisas belas Deus fez por mim? Em
silêncio, cada um responda. Essa é a libertação de Deus!”
Todavia, pode acontecer que um cristão dentro de
si encontre somente o sentido do dever, uma espiritualidade de servos e não de
filhos. Neste caso, é preciso fazer como fez o povo eleito: devem clamar para
que sejam socorridos.
A ação libertadora de Deus no início do Decálogo
é a resposta a este clamor. Nós não nos salvamos sozinhos, mas de nós pode
partir um pedido de ajuda. “Senhor, salve-me, indique-me o caminho,
acaricie-me, dê-me um pouco de alegria.” Isso cabe a nós: pedir para sermos
libertados.
“Deus não nos chamou à vida para permanecer
oprimidos, mas para ser livres e viver na gratidão, obedecendo com alegria
Àquele que nos deu tanto, infinitamente mais daquilo que jamais poderemos dar a
Ele. Isso é belo. Que Deus seja abençoado por tudo aquilo que fez, faz e fará
em nós.”
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Não podemos aceitar os Mandamentos de Deus como
ordens a cumprir, obrigatoriamente, com medo das ‘represálias’, mas aceitar
conhecê-los, aprofundá-los e cumpri-los amorosamente como regras de felicidade
e harmonia para toda a gente!
Deus, como Pai Amoroso, Compassivo, Justo e Bom,
que nos criou livres e responsáveis, não nos obriga a nada... espera
ansiosamente que aceitemos de braços e coração bem aberto o enorme Amor que
connosco quer partilhar... e viver!
Que sempre seja louvado!
HN
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