HAVIA UMA TERRA…
Havia uma terra que ambicionava um rei todo poderoso que a
livrasse de todas as maldades humanas e a enchesse de todas as riquezas!
Ao longo do tempo, de entre o seu povo, teve homens que anunciavam
coisas prodigiosas, umas boas, outras más, conforme o desenrolar, bom ou menos
bom, da caminhada que o povo da dita terra ia fazendo, pois como seres humanos,
erravam como qualquer pessoa erra.
A dada altura, numa das suas cidades, de forma prodigiosa, nasce
um Menino de uma Mãe Virgem a quem foi dado um Pai Adotivo, e os três fizeram
uma família tão meiga, amorosa, presente aos amigos e amigas, sem defeitos que
se lhe pudessem apontar a que chamaram posteriormente Sagrada Família!
Tementes (não querendo magoar) a Deus, faziam tudo quanto,
pela boca dos tais homens que previam e anunciavam acontecimentos, e pelas
escrituras apresentadas às pessoas num templo onde se juntavam para as ouvir e
rezar.
O seu Menino foi crescendo, tornou-Se homem adulto, e decidiu
iniciar um ciclo de pregação que ensinasse ao povo como devia viver para
conseguir ser mais feliz.
Mas o interessante é que era desprendido de dinheiro e haveres,
tratava a todos por irmãos, só se juntava com os ricos para que conseguissem
pensar nos irmãos mais pobres, não castigava os ou as que faziam grandes
asneiras (pecados) antes, perdoava e dizia que não voltassem a fazê-las.
E quando alguém queria aleijar
muito quem fizesse essas asneiras grandes, quando os via com pedras na mão para
atirar aos culpados, para mostrar que deviam perdoar, dizia simplesmente: “ O
que nunca errou, atire a primeira pedra!”
Claro, como todo o ser humano erra mesmo, todos fugiam sem
fazer mal a ninguém.
Os grandes daquelas terras tinham ódio d’Esse Homem que ia
contra todas as leis que eles pensavam corretas, mas não encontravam jeitos de
o fazer, pois Ele arranjava sempre maneiras de Se esquivar.
Até que um dia, um dos
Seus acompanhantes nas pregações, talvez, para O ver fugir da morte mais uma
vez e ser cada vez maior junto do povo, entregou-O aos que o queriam matar em troco
de trinta moedas de prata, e lá foi com os malvados até ao sítio onde o dito Homem
se encontrava, e beijou-O, para que ficassem a saber quem Ele era.
Enganou-se o homenzinho. Daquela vez, o Homem tão procurado não
fugiu. Depois de muitas perguntas não Lhe encontraram defeitos que O levasse a
ser morto, mas quando disse que era Filho do Altíssimo, pensaram que estava a
mentir. Ainda houve quem o quisesse proteger, mas acabaram por O matar, obrigando-O
a carregar com uma pesada Cruz para O crucificarem entre dois malfeitores.
Interessante… que um Homem tão forte… quis ser ajudado por um
Cireneu a levar a Cruz…
Entre os malfeitores, um espezinhava-O dizendo que saísse da
cruz e os livrasse a eles também daquela morte terrível, mas o outro, ralhando
pelo que ouviu considerou o Homem Justo e pediu: “Lembra-Te de mim quando
entrares no Teu Reino!”
A resposta, foi um sim: “Hoje mesmo estarás comigO no Paraíso!”
É Este o Rei que hoje celebramos!
Um Rei de Amor e Perdão, de Doação e Encontro, que não quer
outro reino além do coração de todos os homens e mulheres de todos os tempos, países,
costumes, raças, cores, religiões, indefinidamente.
Não carregou a Cruz sozinho, porque nos quis dizer que todas
as vidas têm uma Cruz que é preciso carregar de mãos dadas uns com os outros, irmãmente!
Unamo-nos, para carregarmos as nossas cruzes ajudando-nos
mutuamente!
Jovens queridos! Aproveitai estas Jornadas Mundiais para um maior
encontro com Esse Homem da Cruz, pois é uma oportunidade única para os atuais
viventes no nosso Portugal!
Viva Cristo Rei!
Hermínia Nadais
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