domingo, 20 de novembro de 2022

HAVIA UMA TERRA…

 


HAVIA UMA TERRA…

Havia uma terra que ambicionava um rei todo poderoso que a livrasse de todas as maldades humanas e a enchesse de todas as riquezas!

Ao longo do tempo, de entre o seu povo, teve homens que anunciavam coisas prodigiosas, umas boas, outras más, conforme o desenrolar, bom ou menos bom, da caminhada que o povo da dita terra ia fazendo, pois como seres humanos, erravam como qualquer pessoa erra.

A dada altura, numa das suas cidades, de forma prodigiosa, nasce um Menino de uma Mãe Virgem a quem foi dado um Pai Adotivo, e os três fizeram uma família tão meiga, amorosa, presente aos amigos e amigas, sem defeitos que se lhe pudessem apontar a que chamaram posteriormente Sagrada Família!

Tementes (não querendo magoar) a Deus, faziam tudo quanto, pela boca dos tais homens que previam e anunciavam acontecimentos, e pelas escrituras apresentadas às pessoas num templo onde se juntavam para as ouvir e rezar.

O seu Menino foi crescendo, tornou-Se homem adulto, e decidiu iniciar um ciclo de pregação que ensinasse ao povo como devia viver para conseguir ser mais feliz.

Mas o interessante é que era desprendido de dinheiro e haveres, tratava a todos por irmãos, só se juntava com os ricos para que conseguissem pensar nos irmãos mais pobres, não castigava os ou as que faziam grandes asneiras (pecados) antes, perdoava e dizia que não voltassem a fazê-las.

E quando alguém queria  aleijar muito quem fizesse essas asneiras grandes, quando os via com pedras na mão para atirar aos culpados, para mostrar que deviam perdoar, dizia simplesmente: “ O que nunca errou, atire a primeira pedra!”

Claro, como todo o ser humano erra mesmo, todos fugiam sem fazer mal a ninguém.

Os grandes daquelas terras tinham ódio d’Esse Homem que ia contra todas as leis que eles pensavam corretas, mas não encontravam jeitos de o fazer, pois Ele arranjava sempre maneiras de Se esquivar.

 Até que um dia, um dos Seus acompanhantes nas pregações, talvez, para O ver fugir da morte mais uma vez e ser cada vez maior junto do povo, entregou-O aos que o queriam matar em troco de trinta moedas de prata, e lá foi com os malvados até ao sítio onde o dito Homem se encontrava, e beijou-O, para que ficassem a saber quem Ele era.

Enganou-se o homenzinho. Daquela vez, o Homem tão procurado não fugiu. Depois de muitas perguntas não Lhe encontraram defeitos que O levasse a ser morto, mas quando disse que era Filho do Altíssimo, pensaram que estava a mentir. Ainda houve quem o quisesse proteger, mas acabaram por O matar, obrigando-O a carregar com uma pesada Cruz para O crucificarem entre dois malfeitores.

Interessante… que um Homem tão forte… quis ser ajudado por um Cireneu a levar a Cruz…

Entre os malfeitores, um espezinhava-O dizendo que saísse da cruz e os livrasse a eles também daquela morte terrível, mas o outro, ralhando pelo que ouviu considerou o Homem Justo e pediu: “Lembra-Te de mim quando entrares no Teu Reino!”

A resposta, foi um sim: “Hoje mesmo estarás comigO no Paraíso!”

É Este o Rei que hoje celebramos!

Um Rei de Amor e Perdão, de Doação e Encontro, que não quer outro reino além do coração de todos os homens e mulheres de todos os tempos, países, costumes, raças, cores, religiões, indefinidamente.

Não carregou a Cruz sozinho, porque nos quis dizer que todas as vidas têm uma Cruz que é preciso carregar de mãos dadas uns com os outros, irmãmente!

Unamo-nos, para carregarmos as nossas cruzes ajudando-nos mutuamente!

Jovens queridos! Aproveitai estas Jornadas Mundiais para um maior encontro com Esse Homem da Cruz, pois é uma oportunidade única para os atuais viventes no nosso Portugal!  

Viva Cristo Rei!

Hermínia Nadais

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