domingo, 13 de novembro de 2022

VI DIA MUNDIAL DOS POBRES!

 


VI DIA MUNDIAL DOS POBRES!

Dia que me diz muito! Pobres, somos todos nós! Uns de um jeito, outros de outro jeito. Ninguém tem tudo o que necessita, nem faz tudo o que deve. Daí sermos pobres e fracos, sujeitos a todos os tipos de queda!

Esta é a razão porque deveremos adotar boas  

regras de vida, com oração, penitência, jejum e esmola.

Antes de mais, perdão, perdoar sempre como Deus faz connosco. Deus faz tudo o que pode fazer pela nossa salvação, só não pode obrigar-nos a fazer o que devemos porque nos criou livres.

Mas… a Misericórdia vai além da Justiça.

Não devemos olhar para trás pelo que fizemos, mas olhar para a frente, olhar bem a sério e levar a sério o que podemos fazer.

Não teremos nada a temer pelos pecados cometidos, porque Jesus já nos perdoou e assumiu os nossos pecados, mas teremos de levar Jesus para o mundo onde vivemos e aí, na nossa vida de todos os segundos, ser sinal de Misericórdia, Perdão e Amor.

Não devemos olhar o mal e a condenação, mas sim a beleza de Deus e a Luz da Esperança ao mundo de que somos parte integrante, confiantes de que se mudarmos de vida, se conseguirmos ser melhores pessoas, mudaremos o rumo do mundo e o nosso exemplo pode levar os outros a mudar também.

Cada dia devemos ser melhores, mais atentos e constantes ao nosso próprio crescimento espiritual e ao crescimento e felicidade dos outros na beleza e Amor de Deus realizado no Amor aos homens.

Nunca poderemos avançar nesta caminhada sem uma vida de oração e penitência, sem os Sacramentos da Penitência e Eucaristia.

Agora, falando no jejum!

A maior dimensão do jejum não é deixar de comer isto ou aquilo, mas arriscar a perder seja o que for por amor a Deus e aos irmãos, a, por amor, abandonar algo, por melhor que seja.

O verdadeiro jejum não é exterior e ritual, que nos mostra maiores e mais importantes por fazer o que Deus manda. De nada vale jejuar se continuarmos a receber e querer.

O verdadeiro jejum é aquele em que me disponho a discernir, a ser mais fiel, a renunciar ao egoísmo, a ver-me como centro do mundo, ponto de partida e ponto de chegada.

Assim sendo, se eu assim proceder, de nada vale o jejum.

Urge ser vulnerável, simples, evitar a violência, compreender quem está à nossa volta para que Deus possa aparecer mais importante do que tudo.

O verdadeiro jejum não é deixar de comer carne e comer peixe, mas renunciar a muita coisa, facebook, telemóveis, jogos de cartas, brincadeiras no computador, tabaco, café, álcool…

Quais são as coisas que me dominam e pelas quais eu troco tudo e faço delas o centro da minha vida?

Qual é o centro da minha vida, agora?

É enriquecedor que me volte para Deus e os irmãos e me afaste de tudo o resto.

Pensar em como interagimos com os outros, com realidade, mesmo nos perfis sociais.

O jejum que agrada a Jesus é quebrar as cadeias injustas, não julgar os outros, por em liberdade os oprimidos, ver os outros para os ajudar e servir e não para nos servirem a nós.

É partilhar com quem não tem. Não voltar as costas ao semelhante. Dar a mão a quem precisa sem levantar o dedo.

O verdadeiro jejum é ajudar os outros a crescerem correndo o risco de nos tornarmos pequenos, certos de que ninguém é pequeno com Deus!

Quando falamos em esmola pensámos logo em dar alguma coisa, mas muitas vezes, não é dar haveres ou dinheiro, mas ser presente a quem necessita, ouvindo, acariciando, dando uma palavra de conforto, rezando, pedindo ao Senhor por quem mais necessita.

Que este VI Dia Mundial dos Pobres nos ajude a ser o que devemos e o que Deus quer e espera de nós!

Hermínia Nadais

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