sábado, 23 de fevereiro de 2013
Bola colorida!
Sim! Pensando
muito bem a minha cabeça gira, mais do que uma bola colorida nas mãos de uma
criança.
A
criança sou eu! A minha cabeça gira porque não consegue deixar de pensar um
único segundo; e é colorida porque assaltada a cada instante por um sem número
de ideias
tão diferentes que não dá para imaginar como tal consegue acontecer!
No meio
de toda esta azáfama que me absorve todo o tempo… com todo o tempo só meu… não
me consigo encontrar!
Porquê…
não sei! Sei que nos segundos dos meus dias a vida tem mais sentido e que quero
aproveitar da vida todos os seus segundos.
O meu
interior diz-me a cada instante que a vida não me pertence! E é por isso mesmo
que me sinto na responsabilidade de a aproveitar todinha, da melhor forma que
puder.
O meu
interior chama-me muitas vezes à atenção para o melhor da vida. E quanto mais
me segreda o que é melhor, maior é a batalha que travo comigo. O meu interior
quer o silêncio, a harmonia, a tranquilidade e a paz esquecendo-me de mim no aconchego
aprimorado a quem me rodeia; o meu exterior reclama atenções, bom nome, fama e
prazer.
Como será
possível depois de tantos fracassos e sucessos, momentos bons e menos
agradáveis, de tanto cair e levantar, querer e não ser capaz de fazer, de
sonhar e ver cair meus sonhos, e o ter de continuar, assim, a viver esta minha
vida que não é minha… mas que tenho de administrar com a mestria que o dono da minha
vida exige de mim?!...
Não sei!
Ambiguidade estranha… o meu mistério insondável que não sei muito bem quando
irei desvendar!
Resta-me
a doçura da certeza de que ainda assim sou uma pessoa amada pelo AMOR que nada
mais pode nem sabe fazer do que amar… dando-se sem medida a quem O deseja!
Eu…
desejo! Ama-me, Senhor! Toca sempre, indefinidamente, esta bola colorida
abandonada em Tuas mãos!
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