segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Família, qual é o teu lugar?



A sociedade em geral é sempre a união de todas as famílias de todos os povos.

Daí que o lugar da família na sociedade seja sempre o primeiro lugar! É imperioso.

E quando uma sociedade específica não dá todas as atenções à família, essa sociedade cai, impreterivelmente.

Não a uma família qualquer, mas a uma família formada pela união de um homem e uma mulher unidos para sempre no amor. Esta é a família que a Igreja Católica defende, Família à imagem da Família Trinitária de Deus Trindade e da Sagrada Família de Nazaré, no respeito integral por todos os homens e mulheres, indefinidamente.

Sobre outros tipos de união, são casos que à política cabe pensar com clareza, sempre consciente de que tudo quanto acontece numa sociedade sai do coração das famílias que a constituem.

Pelo direito à igual dignidade de todos os seres humanos na qualidade de filhos de Deus, as uniões homossexuais devem ser respeitadas, mas tendo uma consciência bem firme de que um família verdadeira é formada por um homem e uma mulher. Tudo o que for além desta realidade foge à normalidade. Não se pode chamar matrimónio a uma ligação apenas afectuosa. Se há homens ou mulheres que têm afecto um pelo outro ou os pais ou mães muito afecto por filhos ou filhas, isso não pode ser considerado nunca um casamento. Temos de respeitar todas as opções de vida, mas atendendo às diferenças. Por muito que custe temos que admitir que meter tudo no casamento é muito doentio, pois há uniões que não cabem no casamento, não se integram nele.

E quando se põe em causa se dois pais ou duas mães têm direito a um filho… se nos lembrarmos que um filho não pode ser adquirido como uma compra que se faz num supermercado, pois é um dom gratuito de Deus fruto do amor entre os esposos… por muito que nos custe, a resposta terá de ser… não!

Temos de mudar a mentalidade de muitas pessoas. Os filhos, antes de serem filhos dos homens e mulheres, são pertença de Deus. Então, os homens e mulheres têm de ter presente que os filhos não são um fardo, mas um presente de Deus.

Agora o número dos filhos por casal está muito reduzido. E diz-se muitas vezes que é porque a vida está difícil. De facto a vida está difícil, não o podemos negar. Mas a vida sempre foi difícil. Se olharmos ao passado com olhos de ver, antigamente a vida estava muito mais difícil do que agora. E as famílias tinham uma quantidade de filhos, e criavam-se todos numa maior união, solidariedade, partilha e entreajuda o que os levava a serem muito menos egoístas e mais responsáveis do que agora.

Será que já pensei em tudo o que perfaz o no verdadeiro lugar da família… talvez ainda não!

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