quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Partilhar… para converter!



Esquisita esta expressão… mas verdadeira! É o que a experiência me diz!

Somos seres sociais por excelência! Sozinhos, cada um por si, não valemos nada!

O individualismo existe e é necessário e urgente, mas apenas na medida em que sirva para aperfeiçoar o desempenho de cada um a favor do crescimento e bem-estar da sociedade.

Converter é mudar, reciclar, refazer, transformar!... assim como pegamos no plástico do qual até separamos as rolhas, no vidro, cartão e papel, pilhas, e até já as rolhas de cortiça para tudo isso produzir riqueza ao ser transformado em coisas úteis , assim devemos fazer com os nossos comportamentos  menos bons. Pegar neles, para os transformar em obras que nos dignifiquem e dignifiquem a sociedade onde estivermos inseridos.

Mas… não podemos ter a ilusão de nos querermos mudar sozinhos, pois não será possível! Assim como na reciclagem das coisas materiais têm implicadas um sem número de entidades e pessoas, a nossa conversão, mesmo, pessoal também tem de ser partilhada.

Precisamos de força para podermos mudar as nossas atitudes! E essa força, muito embora tenha de partir do nosso interior, se partilharmos os nossos desejos, quereres e dificuldades com alguém, esse alguém servirá de força para nós, e as nossas decisões poderão ter impacto na transformação ou mudança de vida desse alguém.

Um mau comportamento nosso pode ser assim como um rochedo inamovível, mas se partilharmos as  nossas dificuldades com pessoas que como nós querem crescer interiormente, uma palavra, um exemplo, um carinho, um incentivo, uma oração… e o querer mostrar ao outro ou outra que fomos capazes, acabam por ser a força necessária para iniciar a remoção do rochedo.

A importância do grupo na nossa conversão é crucial!

Será que eu… sei “ser grupo”?...

Nesta Quaresma em Ano e Fé… acho que tenho de pensar muito mais em tudo isto!...  Que Deus me(nos)ajude!

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