De
hoje e de sempre, a boa nova é a felicidade e o bem-estar! Foi a felicidade e o
bem-estar que Jesus nos veio ensinar! A felicidade e bem-estar é a Boa Nova de
Jesus!
Sim!
Porque nada pode dar mais bem-estar e felicidade às pessoas do que tentar a
todo o custo viver ao jeito de Jesus!
Mas...
para se conhecer realmente esta verdade é preciso experimentá-la! E não é possível
experimentá-la sem tentarmos conhecer minimamente Jesus para Lhe podermos abrir
as portas do nosso coração aonde Ele não se cansa de bater!
Foi
pela pregação aturada dos Apóstolos que a Boa Nova de Jesus foi e vai
percorrendo a terra.
Algumas
palavras de Santo Hilário de Poitiers:
“«Como são belos os pés
dos que anunciam a boa nova, dos que anunciam a paz» (Is 52,7). É pois esta palavra de louvor a Deus
que é necessário proclamar, segundo o testemunho do salmista: «Deu a vida à
minha alma e não deixou que os meus passos vacilassem.» Com efeito, os
apóstolos não se deixaram desviar do curso espiritual da sua pregação pelo
terror das ameaças humanas, e a firmeza dos seus passos solidamente assentes
impediu-os de se afastarem do caminho da fé. [...]
Contudo, depois de ter dito: «Ele não deixou que os meus passos vacilassem», o
salmista acrescenta: «Ó Deus, tu provaste-nos, purificaste-nos pelo fogo como
se purifica a prata» (v.10). Esta palavra, começada no singular, refere-se
contudo a muitos. Pois único é o Espírito e uma a fé dos crentes, segundo o que
está dito nos Actos dos Apóstolos: «Os crentes tinham uma só alma e um só
coração» (Act 4,32). [...]
Mas o que significa esta comparação: foram purificados «pelo fogo como se
purifica a prata»? Para mim, purifica-se a prata para dela separar a escória
que adere à matéria ainda em bruto. [...] É por isso que, quando Deus põe à
prova os que crêem nele, não é porque ignore a sua fé, mas porque «a
perseverança produz a virtude» como diz o apóstolo Paulo (Rom 5,4). Deus
submete-os à prova, não para os conhecer, mas para os levar à consumação da
virtude. Assim, purificados pelo fogo e separados de qualquer ligação aos vícios
da carne, poderão resplandecer no brilho da inocência que estas provas lhes
proporcionaram.”
Mas
que ninguém, por andar mais ligado às igrejas, se sinta maior ou mais importante
para Jesus/Deus do que os outros, porque pode mesmo ser o contrário.
A
este respeito, algumas palavras do Papa Francisco:
“Quem
é o mais importante? Jesus é simples na sua resposta: «Se alguém quiser ser o
primeiro, há-de ser o último de todos e o servo de todos» (Mc 9, 35). Quem
quiser ser grande, sirva os outros e não se sirva dos outros.
Aqui
temos o grande paradoxo de Jesus. Os discípulos discutiam sobre quem deveria
ocupar o lugar mais importante, quem seria selecionado como o privilegiado,
quem seria isento da lei comum, da norma geral, para se pôr em evidência com um
desejo de superioridade sobre os demais. Quem subiria mais rapidamente,
ocupando os cargos que dariam certas vantagens.
Há
um «serviço» que serve; mas devemos guardar-nos do outro serviço, da tentação
do «serviço» que «se» serve. Há uma forma de exercer o serviço cujo interesse é
beneficiar os «meus», em nome do «nosso». Este serviço deixa sempre os «teus»
de fora, gerando uma dinâmica de exclusão.
Todos
estamos chamados, por vocação cristã, ao serviço que serve e a ajudar-nos
mutuamente a não cair nas tentações do «serviço que se serve». Todos somos
convidados, encorajados por Jesus a cuidar uns dos outros por amor. E isto sem
olhar em redor, para ver o que o vizinho faz ou deixou de fazer. Jesus diz: «Se
alguém quiser ser o primeiro, há-de ser o último de todos e o servo de todos»
(Mc 9, 35). Não diz: Se o teu vizinho quiser ser o primeiro, que sirva. Devemos
evitar os juízos temerários e animar-nos a crer no olhar transformador a que
Jesus nos convida.
Este
cuidar por amor não se reduz a uma atitude de servilismo; simplesmente põe, no
centro do caso, o irmão: o serviço fixa sempre o rosto do irmão, toca a sua
carne, sente a sua proximidade e, em alguns casos, até «padece» com ela e
procura a sua promoção. Por isso, o serviço nunca é ideológico, dado que não
servimos a ideias, mas a pessoas.
“Quem
não vive para servir não serve para viver!”
Jesus
transtorna a sua lógica, dizendo-lhes simplesmente que a vida autêntica se vive
no compromisso concreto com o próximo.
O
convite ao serviço apresenta uma peculiaridade a que devemos estar atentos.
Servir significa, em grande parte, cuidar da fragilidade. Cuidar dos frágeis
das nossas famílias, da nossa sociedade, do nosso povo. São os rostos
sofredores, indefesos e angustiados que Jesus nos propõe olhar e convida
concretamente a amar. Amor que se concretiza em ações e decisões. Amor que se
manifesta nas diferentes tarefas que somos chamados, como cidadãos, a realizar.
As pessoas de carne e osso, com a sua vida, a sua história e especialmente com
a sua fragilidade, são aquelas que Jesus nos convida a defender, assistir,
servir. Porque ser cristão comporta servir a dignidade dos irmãos, lutar pela
dignidade dos irmãos e viver para a dignificação dos irmãos. Por isso, à vista
concreta dos mais frágeis, o cristão é sempre convidado a pôr de lado as suas
exigências, expectativas, desejos de omnipotência.”
Viver
para ser bom exemplo para as pessoas que nos rodeiam, para ajudar os outros a
conhecer melhor Jesus de modo a desejarem viver segundo o Seu exemplo e a Sua
vontade! Essa é a grandeza que Jesus pede aos Seus seguidores, os cristãos!
De
facto, as pessoas que enchem as nossas igrejas, a única verdade que os torna
diferentes dos outros, é a obrigação de exemplificarem nas suas atitudes uma vida
de acordo com a vontade do Senhor, amando o próximo como a si mesmo, tal como
Jesus ordenou.
Um
santo domingo ou primeiro dia da semana, recebendo e comunicando a Boa Nova de
Jesus, viver no verdadeito amor!
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