quarta-feira, 2 de setembro de 2015
NEM MUITO NEM POUCO... TUDO!
Pois!
É isso o que Deus nos pede! Tudo!
Foi
o que Jesus pediu ao jovem rico: “Vai,
vende tudo o que tens e segue-Me!”
O
jovem rico somos todos nós! É cada um ou uma de nós! Então... é caso para nos
perguntarmos: Que será o meu “tudo”? É que, talvez... eu ainda não tenha dado tudo!
Porque...
será que com estes “pensamentos”todos e todos estes “eu quero”estarei
a conseguir dar tudo?
É
caso para pensar, e pensar muito!
Até
porque não há termos de comparação! Nunca poderei comparar-me com ninguém, com
o que ouros ou outras dão, pois como todas as pessoas são únicas e irrepetíveis
não nunca poderá haver comparações, é de todo inadmissível!
E
olhando ao meu redor... mesmo que me pareça dar bastante... também não posso
pensar que já dou muito... porque o Senhor não quer pouco ou muito, quer tudo!
Então,
pode até parecer-me que o outro ou outra dão menos do que eu, mas ainda assim,
dando pouquinho, poderão estar a dar mais do que eu porque poderão estar a dar
o seu tudo como fez a viúva pobre com as moedas pequeninas face às grandes
moedas do ricalhaço.
Também
não posso pensar-me melhor pessoa porque vou à missa muitas vezes ou coisas
semelhantes, pois ainda que ande movida por um grande amor ao próximo, não sei
o que vai no coração do outro nem as possibilidades reais que tem para poder
fazer algo de melhor do que aquilo que faz!
E
se com todas as ajudas que me são dadas a cada segundo faço tanta asneira...
como posso sentir-me superior àqueles ou aquelas que não frequentam como eu os
templos de pedra e cal se fazem tão boas acções sem as ajudas que eu tenho?
É
que o ir a esses templos na busca de Deus não mudará nada se por isso nos
julgarmos superiores aos outros.
Temos,
sim, de ter em conta o que Jesus disse: “Aquele
de vós que quiser ser o primeiro seja o último de todos!”
O
último de todos no tempo de Jesus era o escravo, aquele que nem sequer podia
ter vontade própria, que passava a vida a servir o seu senhor!
Connosco,
que vamos aos templos de pedra para celebrarmos juntos as glórias do Senhor, ou
seja, para celebrarmos a Sua Justiça, Amor, Misericórdia, Persistência, Compaixão
e Fidelidade... e tentarmos a todo o custo ser ao menos umas baças imagens d’Ele, é-nos pedido muito mais que aos outros que
lá não vão!
Nós
vamos aos templos porque conhecemos minimamente o Senhor Jesus e a Sua
doutrina, por isso é-nos pedido que O sigamos sendo justos, amáveis,
misericordiosos, persistentes, compassivos e fiéis com todos os nossos irmãos
como Ele é connosco!
Isso
é que é dar tudo ao Senhor!
Será
que eu dou tudo... tudo mesmo... ou ainda estarei longe desse tudo!
Que
o Espírito Santo do Senhor me/nos ajude com discernimento e coragem para
ser/sermos o que devo/devemos!
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