sábado, 12 de setembro de 2015
O CAMINHO FAZ-SE CAMINHANDO
Sim!
O caminho faz-se caminhando e é ao longo da caminhada que aprendemos a bem caminhar,
a fazer caminho!
Todos
nós, que seguimos Jesus Cristo, temos vontade de que toda a gente, ou o maior
número de pessoas, O sigam! Até porque sabemos por experiência própria que esse
é o único caminho que leva à verdadeira felicidade.
Mas
temos de compreender cada vez mais que os tempos de Deus não são os nossos.
O desânimo de pessoas
que se dedicam a trabalhar na expansão do Reino de Deus faz com que, por vezes,
digam expressões como esta: «Para quê pensar em grandes massas, se já o Senhor
dizia que nós temos de ser poucos mesmo, para pudermos ser “sal da terra e luz
do mundo”.» Sim! É um facto, mas há razões a considerar.
Perante
o número gigantesco de seres humanos que vivem no mundo, os cristãos, mesmo que
aumentem em quantidade, serão sempre poucos, “sal e luz”. Mas, há “cristãos”
que, antes de mais, terão de ser “sal e luz” para outros cristãos. Se o cristão
é o filho de Deus pelo Baptismo por ter nascido integrado no mundo dentro da Igreja
Católica, só por esse facto será muito mais culpado do que qualquer outro se
não seguir a orientação que Cristo nos trouxe, porque nasceu e cresceu no meio
da orientação cristã. Então, antes de mais, terá que haver a conversão dos
próprios cristãos, pois por causa da sua incredulidade e pouco exemplo de vida é
que a mensagem de salvação não passa para outros povos, para outras pessoas
que, bem vistas as coisas, têm a salvação assegurada nos planos de Deus: “Virão
muitos do Oriente e do Ocidente (os que nunca ouviram falar de Deus) e
sentar-se-ão à Mesa do Reino, enquanto vós (cristãos baptizados) ficareis de
fora (porque tudo vos foi dito e nada ouvistes, tivestes tudo à vossa
disposição, e não aproveitastes nada).
Temos
que assumir de uma vez por todas uma realidade. Há muitas pessoas que
frequentam normalmente as igrejas e se julgam melhores do que as que lá não
vão, o que muitas vezes não corresponde à verdade, é errado. E quando isso
acontece, acaba por ser muito mau, porque a falta de bons testemunhos das pessoas
que se afirmam cristãs e frequentam as igrejas acaba por afastar da igreja quem
não costuma lá ir!
Então…
é caso para cada um ou uma de nós pensar que tipo de cristão ou cristã será, e se
as atitudes da sua vida são ou não condizentes com o que a sua boca apregoa!
Temos
de ter muito cuidado! Palavras… leva-as o vento! Temos, sim, de praticar boas
acções, de viver em amor e por amor numa dádiva permanente ao nosso bom desenvolvimento
humano e espiritual e ao de quem de nós necessitar para poder crescer para Deus,
para si mesmo e para os homens como a todos convém.
Que o
Espírito Santo nos oriente os passos no caminho da fidelidade a Deus e a nós
mesmos através de uma autêntica caridade fraterna!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário