segunda-feira, 28 de setembro de 2015

“E TU QUE FARÁS!”



 Esta é uma questão que todos nós, os baptizados, teremos de nos fazer!
A vida é sempre um compromisso com o mundo belo que nos foi dado para viver, onde cada pessoa se deve interessar pelo bem pessoal e comum, o que faz da
vida um compromisso pessoal e colectivo, familiar, de grupos de trabalho e de aprendizagem ou lazer.
A vida tem-me ensinado muitas coisas. E por todos os meios que vão estando ao meu alcance não me canso de procurar aprender cada vez mais.
O que mais me preocupa não são os maus comportamentos das pessoas, mas a imensa ignorância religiosa que as deixa apreensivas, tristes e sem esperança.
Há pessoas muito boas dentro e fora das igrejas, mas há uma enorme ignorância religiosa.
Ainda há pais que se interessam por baptizar os filhos, mas não têm a mínima ideia das benesses ou deveres dos baptizados.
Algumas palavras do Santo Padre Francisco:
“…cada cristão recebeu, em virtude do Baptismo, uma missão. Cada um de nós deve responder, da melhor forma possível, à chamada do Senhor para construir o seu Corpo, que é a Igreja.
«E tu, que farás?» A partir destas palavras, gostaria de me deter sobre dois aspectos, no contexto da nossa missão específica de transmitir a alegria do Evangelho e edificar a Igreja como sacerdotes, diáconos, membros masculinos e femininos de institutos de vida consagrada.
Em primeiro lugar, aquelas palavras – «E tu, que farás?» – foram dirigidas a uma pessoa jovem, uma jovem mulher com ideais elevados, e mudaram a sua vida. Impeliram-na a pensar no trabalho imenso que havia para realizar e a dar-se conta de que também ela era chamada a fazer a sua parte. Quantos jovens, nas nossas paróquias e escolas, têm os mesmos ideais elevados, generosidade de espírito e amor a Cristo e à Igreja! Perguntemo-nos: Somos nós capazes de os pôr à prova? Somos capazes de os guiar e ajudar a fazer a sua parte? A encontrar caminhos para poderem partilhar o seu entusiasmo e os seus dons com as nossas comunidades, sobretudo nas obras de misericórdia e de compromisso a favor dos outros? Partilhamos a própria alegria e entusiasmo que temos em servir o Senhor?
Um dos grandes desafios que a Igreja tem pela frente, nesta geração, é promover, em todos os fiéis, o sentido de responsabilidade pessoal pela missão da Igreja e torná-los capazes de cumprirem tal responsabilidade como discípulos missionários, serem fermento do Evangelho no nosso mundo. Isto exige criatividade para se adaptar às situações em mudança, para levar avante a herança do passado, não primariamente mantendo estruturas e as instituições que também são úteis, mas acima de tudo estando disponíveis para as possibilidades que o Espírito abre diante de nós e comunicando a alegria do Evangelho, todos os dias e em todas as estações da vida.
«E tu, que farás?» É significativo que estas palavras do Papa já idoso tivessem sido dirigidas a uma mulher leiga. Sabemos que o futuro da Igreja, numa sociedade em rápida mudança, exigirá – e já agora o exige – um compromisso cada vez mais activo por parte dos leigos. A Igreja nos Estados Unidos sempre dedicou um enorme esforço ao trabalho da catequese e da educação. O nosso desafio, hoje, é construir alicerces sólidos e promover um sentido de colaboração e responsabilidade compartilhada, quando programamos o futuro das nossas paróquias e instituições. Isto não significa transcurar a autoridade espiritual que nos foi confiada, mas discernir e usar sabiamente os múltiplos dons que o Espírito concede à Igreja. De forma particular, significa valorizar a contribuição imensa que as mulheres, leigas e consagradas, deram e continuam a oferecer na vida das nossas comunidades.
Leigas… e leigos!
Tentemos conhecer melhor e ser cada vez mais comprometidos com Jesus Cristo, pois, normalmente inseridos nos mais diversos ambientes, temos mais possibilidade de fazer chegar aos nossos amigos e amigas as maravilhas da Sua Doutrina que nos ensina a viver segundo a Sua vontade.
Viver ao jeito de Jesus é viver na verdadeira felicidade!
Mesmo quando a vida é difícil e fica transformada numa cruz, saber que Deus nos ama e está sempre connosco encoraja-nos a seguir caminho.
Palavras de São Pedro Crisólogo imaginando o Jesus falando da Cruz:
“Esta cruz não foi mortal para Mim, mas para a morte. Estes pregos não Me penetram de dores, mas de um amor ainda mais profundo por vós. Estas feridas não provocam gemidos, mas fazem-vos entrar ainda mais no meu coração. O esquartejar do meu corpo abre-vos os meus braços como um refúgio, não aumenta o meu suplício. O meu sangue não está perdido por mim, mas guardado para vosso resgate (Mc 10,45).
Vinde pois, voltai para Mim e reconhecei o vosso Pai, vendo que Ele vos paga o mal com o bem, os insultos com o amor, e tão grandes feridas com uma tão grande caridade.»”
Quem abre o coração ao amor de Jesus e O sabe seu amigo, ainda que no meio de amarguras de várias ordens, tem uma alegria sem par! E o seu maior desejo é que todas as pessoas consigam conhecer minimamente Jesus de modo a abrir o coração ao Seu amor e serem felizes também!
Que o Espírito Santo nos fortaleça e Deus Pai e Jesus nos ajudem a fazer tudo quanto podermos para o bem de todos!

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