quinta-feira, 13 de junho de 2013

MEU PORTUGAL!



Hoje é dia de Santo António

o português sem igual

que levou longe a fé em Jesus Cristo

e o nome do nosso querido Portugal!



Mas…

mesmo na época dos Santos Populares

em que os corações

a explodir o ardor da festa

costumam gritar às multidões

algo existe que o portugês detesta!…



Os dias continuam sombrios

e os jardins com pouca cor

o tempo desengraçado

com nuvens ou com sol

descontrolado

porque grande parte do portugueses

ainda que no meio da música e folia

sentem a falta de esperança e alegria

e vivem a dor

na incerteza e no horror

numa tristeza crua dolorida

e sem amor!



Ah! Meu Portugal!...

outrora denominado

“jardim da Europa à beira mar plantado!”

Quem te roubou o teu encanto e beleza?

Onde se esconde o teu amor à Natureza?

Para onde deixaste que fugisse e se esfumasse

a força crente

da tua boa gente?



Não sabes, Portugal!

Claro que não dá para entender!

Mas talvez consigas recordar

algumas coisas que possas repensar

e poderão mudar o teu viver!



Grande parte da tua gente

esqueceu a moral e os bons costumes

e deixando-se atrair por vida deprimente

caiu no desleixo desmesurado do ter

no encanto da vida vazia e passageira

trocando a verdadeira fé em Deus

por fezadas de vida rotineira!



Fez da Família consistente e duradoira

um espaço efémero de prazer imediato

em que o verdadeiro Amor é substituído por cansaço!



Grande parte da tua gente, Portugal,

faz tudo torto

vivendo vida inglória

trocando a aceitação mútua

e a mútua união

pelo divórcio e a discórdia

e o amor à vida pelo aborto!



Regressa à VIDA, Portugal!

Que os teus filhos

amantes da riqueza

grandeza

nome

poder

e bem-estar

se lembrem de todos os que sofrem

sem que ninguém os oiça reclamar!



Regressa à VIDA, Portugal!

Ama!

Compreende!

Aceita!

Escuta!

Dá guarida a quem dela necessita!

Atende a voz aos teus filhos!

Não lhes roubes a educação!

E com sabedoria e determinação

deixa-os crescer

livres e responsáveis

numa sã alegria de viver!





Até quando, Portugal!

No teu recanto de históricos louvores

chorando pelo passado

e ansiando

futuros promissores

teremos de continuar assim

sem jeitos de haver novas flores

cheias de amores

no teu jardim!

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