segunda-feira, 17 de junho de 2013
O JARDIM
Senhor!
Quanto mais Te procuro
menos Te conheço
e mais sede tenho de Ti!
Não sei bem onde moras
nem como encontrar-Te!
Na ignorância do meu ser
também não sei muito bem como Tu és!
Deixa-me que por momentos Te
materialize
vendo no céu a Tua casa e no mundo o
Teu jardim!
Os homens e as mulheres como árvores
que o habitam
e onde numa terna partilha
se cruzam os Teus afetos e os deles…
na luz que ilumina e no sol que
aquece…
na Tua seiva a circular unir
e acender a fogueira insaciável do Amor
procurado de formas tantas
quantas essas mesmas árvores
todas únicas e irrepetíveis
de inumeráveis e variáveis feitios
tamanhos humores ou cores
vagueando todas
pelas artérias incontornáveis da
vida
mais ou menos sofrida
descontrolada ou acertada
com as asperezas dos Teus caminhos…
que são seguros
mas tortuosos e invisíveis a olho
nu…
que nos podes desvendar
mas que a força do mal tudo faz
para Te(nos) contrariar.
É muito difícil Senhor viver assim
perdidos na imensidão do Teu
jardim!...
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