domingo, 15 de novembro de 2015

DOIS SENHORES: DEUS OU O DINHEIRO?


Pensamos sempre que pomos Deus em primeiro lugar… e será que o fazemos?
Jesus diz-nos claramente que não podemos servir a Deus e ao dinheiro, pois são incompatíveis entre si. Deus é rico, mas de bondade e misericórdia! Assim, deveremos ter dinheiro que baste, só que baste, pois o que houver a mais alguém estará a necessitar dele!
Diz o Papa Francisco:
‘ Jesus não condena a riqueza, mas o apego à riqueza, porque divide famílias e causa guerras.’
‘Jesus “não é contra as riquezas”, mas contra colocar a própria segurança no dinheiro que pode fazer da religião uma agência de seguros.’
E diz mais:
“Pensemos nas muitas famílias que conhecemos que brigaram, brigam, não se saúdam, se odeiam por causa de herança”.  ‘O mais importante não é o amor pela família, o amor pelos filhos, pelos irmãos, pelos pais, mas mais o dinheiro. Isso destrói. Neste sentido, também as guerras que vemos hoje destroem. Existe um ideal, mas por trás está o dinheiro: o dinheiro dos traficantes de armas, o dinheiro daqueles que tiram proveito das guerras.’
‘Jesus é claro: “Tenham cuidado e fiquem longe de todos os tipos de cobiça: é perigoso. A cobiça nos dá a segurança que não é verdadeira e nos leva sim a rezar - você pode rezar, ir à igreja, mas também ter um coração apegado, e no fim isso termina mal”.’
‘Jesus conta a parábola de um homem rico, “um empresário bom”, cuja “colheita tinha sido abundante” e “estava cheio de riquezas”. E, em vez de pensar "vou compartilhar isso com meus trabalhadores para que eles tenham um pouco mais para suas famílias", ele argumenta o contrário: 'O que vou fazer, pois eu não tenho onde colocar a minha colheita?’. Por isso, “a sede do apego às riquezas nunca termina. Se você tem seu coração ligado à riqueza - quando você tem tanta - você quer mais. E este é o deus da pessoa que está apegada às riquezas”.’
‘O caminho da salvação são as bem-aventuranças: "O primeiro é a pobreza de espírito", não estar apegado às riquezas que se você possuir, "são para o serviço dos outros, para compartilhar, para levar as pessoas adiante". O sinal de que não estamos "neste pecado de idolatria" é dar esmolas, dar "aos necessitados" e dar não o supérfluo, mas o que me custa “algumas privações" porque talvez "é necessário para mim ". Este é um bom sinal, significa que é maior o amor por Deus que o apego às riquezas.’
Agora... três perguntas indicadas para fazer a nós mesmos: Dou? Quanto dou? Como dou?
Dou ‘Como Jesus dá, com a carícia do amor ou como quem paga um imposto? Como dou?'. ‘Mas padre, o que o senhor quer dizer com isso?’. Quando você ajuda alguém, você olha nos olhos? Toca a sua mão? É a carne de Cristo, é o seu irmão, sua irmã. E você naquele momento é como o Pai que não deixa faltar o alimento para as aves do Céu. Com quanto amor o Pai dá.’
E por fim ‘o Papa Francisco convidou a pedir a Deus “a graça de estar livres desta idolatria, do apego às riquezas; a graça de olhar para Ele, tão rico em seu amor e tão rico em generosidade, na sua misericórdia; e a graça para ajudar os outros com o exercício da caridade, mas como ele faz”.
Perante toda esta maravilhosa explicação... será que... de facto... estou a colocar Deus em primeiro lugar na minha vida?
Nesta semaninha que falta para o final do Ano Litúrgico é um tempo maravilhoso para pensar e enveredar pelo caminho de novas atitudes, se for o caso!

Que Deus nos ajude!

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