terça-feira, 10 de novembro de 2015
MUDAM-SE OS TEMPOS…
“Mudam-se os tempos… mudam-se as vontades”!...
Mas ao longo das mudanças do tempo a vontade de seguir Jesus Cristo terá mesmo
que resistir!
Sim, os tempos vão demarcando o seu curso e
mudando opiniões e maneiras de estar, quanto a isso tudo bem!
E nós, como vamos
acompanhando as mudanças no tempo?
Algumas frases muito
importantes do papa Francisco:
“Os cristãos têm
que fazer o que Cristo quer: valorizar os tempos e mudar com eles, permanecendo
“fieis na verdade do Evangelho”. O que não é permitido é “o tranquilo
conformismo que, de fato, faz ficar parado".”
Temos que prestar muita
atenção ao que poderá vir a ser o nosso papel nas sucessivas mudanças que o
tempo vai proporcionando:
“Qual é a
mensagem que o Senhor quer me dar com o sinal dos tempos? Para entender os
sinais dos tempos, antes de mais nada é preciso o silêncio: fazer silêncio e
observar. E depois refletir dentro de nós”. “Por que existem tantas guerras
agora? Por que aconteceu algo? E rezar... silêncio, reflexão e oração. Somente
assim poderemos entender nos sinais dos tempos o que Jesus quer dizer-nos.”
Mas…
“Temos que mudar
firmes na fé em Jesus Cristo, firmes na verdade do Evangelho, mas a nossa
atitude deve se mover continuamente de acordo com os sinais dos tempos. Somos
livres. Somos livres pelo dom da liberdade que nos deu Jesus Cristo. Mas o
nosso trabalho é olhar o que acontece dentro de nós, discernir nossos
sentimentos, nossos pensamentos; e o que fazer fora de nós e discernir os
sinais dos tempos. Com silêncio, com a reflexão e com a oração”.”
E não devemos preocupar-nos
com arrecadar muitas coisas… vejamos mais frases de Francisco:
“Você pode ter muito dinheiro, mas estar vazio: não há plenitude
no seu coração. Pense, nesta semana, na diferença que existe entre quantidade e
plenitude. Não é questão de carteira, mas de coração. Existe uma diferença
entre carteira e coração... Existem doenças cardíacas, que fazem o coração
descer para a carteira... E isso não é bom! Amar a Deus “com todo o coração”
significa confiar Nele, na sua providência, e servi-lo nos irmãos mais pobres
sem esperar nada em troca. ”
Agora… também a partir
de Francisco:
“Uma mãe com filhos – pequenos, 5, 6 anos, 7 anos o mais velho –
veio e disse: “Mamãe, tem um mendigo que pede comida”. E a mãe, uma boa cristã,
pergunta pra eles: “O que vamos fazer?” – “Vamos dar comida, mãe...”. – “Então,
tá bom”. Pega o garfo e a faca e tira metade do bife de cada um. “Ah, não, mãe,
não! Assim não! Pega da geladeira” – “Não! Vamos fazer três sanduíches
assim!". E as crianças aprenderam que a verdadeira caridade se dá, se faz
não do que nos sobra, mas do que nos é necessário. Estou certo de que naquela
tarde tiveram um pouco de fome... Mas, é assim que se faz!
Diante das necessidades dos outros, somos chamados a nos privar
- como estas crianças, da metade dos bifes – de algo indispensável, não só do
supérfluo; somos chamados a dar o tempo necessário, não apenas o que nos sobra;
somos chamados a dar imediatamente e sem reservas algum dos nossos talentos,
não depois de tê-lo utilizado para os nossos objetivos pessoais ou de grupo.”
E
perante todos estes tão belos ensinamentos… esperar… mas porquê?!...
Talvez…
por coragem de os pôr em prática!...
Que
Deus nos ajude!
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