domingo, 13 de dezembro de 2015

DOIS OLHARES!...


Alegria e Luzia, duas palavras que rimam, e hoje se encontraram na celebração de mais um Domingo da Alegria na Caminhada de Advento!
Gostei desta junção! Até porque fomos criados para a alegria! E Santa Luzia era alegre, com toda a certeza, pois quem vive ao jeito de Jesus, ainda que tenha de sofrer muitas amarguras como ela sofreu, o facto de se saber e sentir amada ou amado por Jesus e debaixo da Sua amorosa protecção é uma enorme alegria!
Santa Luzia, pessoa de grandes bem materiais, soube estar atenta à vontade de Deus e não se deixou arrastar por nada nem ninguém!
Um pequeno resumo da sua vida retirado dos santos da Igreja Católica:
Santa Luzia
Protetora dos olhos e da visão
Santa Luzia pertencia a uma rica família de Siracusa, na Itália, tendo recebido ótima formação cristã, ao ponto de Luzia ter feito um voto de viver virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe a queria casada com um jovem de distinta família, porém pagão.
Nessa ocasião, sua mãe adoece gravemente e Luzia, que era devota de Santa Águeda, leva sua mãe à tumba da santa. Milagrosamente, sua mãe recupera a saúde e acaba concordando que a filha seguisse a vida que escolhera, consentindo também, que distribuísse seu rico dote entre os pobres.
O noivo rejeitado vingou-se, entregando Luzia como cristã ao procônsul. Este ameaçou Luzia de colocá-la no prostíbulo e sua resposta foi: "O corpo se contamina se a alma consente". Assim sendo, dezenas de soldados tentaram carregá-la, mas o corpo de Luzia pesava muito, nada conseguindo. Contam que enquanto estava presa, arrancaram-lhe os olhos, mas no dia seguinte estavam novamente perfeitos. Por este milagre é que ela é venerada como protetora dos olhos.
Santa Luzia, não querendo oferecer sacrifício ao deuses e nem quebrar o seu santo voto, foi decapitada em 303, para assim testemunhar com a vida - ou morte - o que disse: "Adoro a um só Deus verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade".
Protectora dos olhos! Mas afinal… não há certezas absolutas de que lhe tenham arrancado os olhos que Deus lhe devolveu, mas o facto da sua imagem se apresentar com olhos na cara e olhos nas mãos chama-nos bem à atenção para as duas formas de ver a vida e quanto nos rodeia, de ver com os olhos da carne e com os olhos do coração!
Nunca me tinha ocorrido tal coisa… o que hoje, por graça especial, aconteceu! Talvez para dizer que neste Ano Extraordinário da Misericórdia devemos interiorizar e aprender a olhar melhor para quem nos rodeia, não só, misericordiosamente, com os olhos do corpo, mas com os olhos do coração ou alma cheios de misericórdia e compaixão que se traduz em amar e fazer-se próximo ao jeito de Jesus!
Que o Espírito Santo nos fortaleça para podermos viver como Deus quer e a todos, todos, convém!

Um bom final de Advento, cheio do amor e da ternura de Deus!

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