sexta-feira, 27 de abril de 2018

LIBERDADE… AMOR!


A única lei que pode governar a Liberdade é a Lei do Verdadeiro Amor!
Quando se fala em Amor verdadeiro, sem evocar o verdadeiro nome, estamos a falar de Deus, de Jesus, do Espírito Santo, uma Comunidade de Amor, que por ser tão íntima entre si e impossível de compreender se torna para nós um mistério, o Mistério da Santíssima Trindade, uma unidade tão complexa entre três Pessoas/Seres, iguais e distintos, que se não consegue compreender!
Mas que se aceita! É um Mistério da nossa Fé Cristã Católica!
Fé que, se bem pensada e vivida da melhor forma possível, toda ela é um profundo e incompreensível mistério!
Quanto mais estudo, escuto, medito, penso, digo, tento aceitar compreender e viver, mais aceito, mas menos compreendo!
E porque mais aceito… e menos compreendo… o mistério se torna cada vez mais misterioso!
Cada vez me sinto mais pequenina nos braços de Alguém que me aceita incondicionalmente e me vai encaminhando para o bem, carinhosamente, não obstante as minhas misérias e fraquezas!
Misérias e fraquezas que, perante tanto Amor incondicional, cada vez tento minimizar mais a todo o custo, mas pela confiança ilimitada depositada n’Esse Alguém, cada vez me preocupam menos!
ELE, que sinto comigo em todos os momentos, aceitar-me-á assim, tal como sou e como ainda, com Ele e por Ele conseguirei vir a ser!
Isto… é a verdadeira Liberdade!
Esta… é a verdadeira Luz que ilumina os corações atribulados entre tantas leis mundanas, muitas vezes (in)aceitáveis, porque (des)providas de verdadeiros conceitos éticos numa humanidade criada para caminhar unida para o PAI, princípio e fim de todas as coisas!
Deus - Amor, Luz, Caminho, Liberdade, Felicidade!
Tudo o que não for Amor, Luz, Caminho, Liberdade, Felicidade, será trevas, tristeza, escuridão, ainda que por entre montões de dinheiro, haveres e honras humanas!...
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São Tiago de Sarug (c. 449-521), monge e bispo sírio 
Hexámeron:
«Deus separou a luz das trevas» (Gn 1,4)
Enquanto os anjos, assombrados, nada ousavam perguntar, ecoou a ordem divina: «Faça-se a Luz!» (Gn 1,3), e a luz rompeu as trevas. [...] Era domingo, o primeiro dos dias, o primogénito entre os seus irmãos, o dia portador de mistérios e símbolos. Deus criara dois gémeos que em nada se pareciam: a noite escura, e o dia claro. A noite era a irmã mais velha, mas o dia apanhou-a e ocupou o seu lugar.
Este primeiro dia, este fundamento da criação, não se esvaiu hora a hora; a luz não nasceu a Oriente para se pôr a Ocidente. Ela não sofreu qualquer alteração; apenas existiu, segundo está escrito: «E fez-se a luz». Nasceu assim um dia, formado de luz e trevas. A noite e a manhã sucederam-se. [...] Então, Deus afastou o primeiro dia e chamou o segundo; e posicionou as tardes e as manhãs nos seus gonzos para que o grande pórtico que todos os dias se abre e fecha começasse a girar.
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Assim como nunca poderemos confundir luz com trevas… nunca poderemos falar em Liberdade sem Amor, porque não pode existir liberdade sem amor! Liberdade e Amor andam de mãos dadas! O Amor é-nos interior, acontece, existe, visível apenas através dos gestos e obras que muitas vezes não necessitam de palavras; e a Liberdade, ou é, também, assim, interior a nós mesmos, ou não passará de uma mera fantasia!
E tudo o que possa conduzir ao bem-estar pessoal e social, à compreensão, aceitação, partilha, união, comunhão/comum-união, fraternidade e paz… é trabalhar e promover a verdadeira Liberdade!
Que assim seja, em todos os povos, e para todo o sempre!
Um bom final de semana que se aproxima!
HN

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