Ora,
nós, com os olhos do corpo, muito embora existam as mais maravilhosas pinturas
desse fato, não vimos Jesus Ressuscitado! Mas a nossa alma, o nosso espírito, o
nosso coração, a nossa mente, o nosso ser e sentir diz-nos que Ele Ressuscitou,
porque, com os olhos da Fé, O veem Ressuscitado, O sentem Ressuscitado, O recebem Ressuscitado!
Para
Jesus crucificado por cada um ou uma de nós, o Corpo Santíssimo Ressuscitou, saiu
do sepulcro sem a ajuda de ninguém e de forma invisível, apresentando-SE apenas
a quem quis aparecer para Lhes servir de mensageiros, de Apóstolos da Sua
verdade!
Nós,
seremos testemunhas da Ressurreição vivendo segundo as palavras e obras de
Jesus. A Ressurreição de Jesus para nós é deixarmos a vida de pecado e vivermos
orando, praticando os Sacramentos que nos deixou na Sua Igreja de que somos
parte integrante, entregando-nos a quem de nós necessita de modo a vivermos
como irmãos que somos em Jesus Cristo como Ele mesmo nos disse!
Será
que o somos» Será que somos testemunhas de Jesus Ressuscitado, ou seremos pessoas
que o querem ser e se esforçam o mais que podem por isso?.
Dada
a nosssa fraqueza ser tão grande, penso que esta última ideia deverá ser a mais
correta.
“”São
John Henry Newman (1801-1890)
teólogo,
fundador do Oratório em Inglaterra
PS
1, 22: «Testemunhas da Ressurreição»
Testemunhas
da ressurreição
Seria
de esperar que Nosso Senhor, uma vez ressuscitado, aparecesse ao maior número
possível de pessoas, sobretudo aos que O tinham crucificado. Pelo contrário,
vemos pela história que Ele Se manifesta apenas a algumas testemunhas
escolhidas, especialmente os seus discípulos mais próximos. Como diz São Pedro:
«Deus ressuscitou-O ao terceiro dia e permitiu-Lhe manifestar-Se, não a todo o
povo, mas às testemunhas anteriormente designadas por Deus, a nós que comemos e
bebemos com Ele, depois da sua ressurreição dos mortos» (At 10,40-41).
À
primeira vista, isto é estranho, pois temos uma ideia muito diferente da
ressurreição: julgamos que é uma manifestação deslumbrante e visível da glória
de Cristo. [...] Representando-a como um triunfo público, somos levados a
imaginar a confusão e o terror que se teriam apoderado dos seus carrascos se
Jesus Se tivesse apresentado vivo diante deles. Mas tal raciocínio levar-nos-ia
a conceber o Reino de Cristo como um reino deste mundo, o que não é adequado;
levar-nos-ia a supor que Cristo já tinha vindo julgar o mundo, que o julgara
nesse momento, quando tal só acontecerá no último dia. [...]
Porque
Se terá Ele mostrado apenas «a algumas testemunhas escolhidas anteriormente»?
Porque era este o meio mais eficaz de propagar a fé pelo mundo inteiro. [...]
Qual teria sido o fruto de uma manifestação pública que se impusesse a todos?
Esse novo milagre teria deixado a multidão como a tinha encontrado: sem mudança
eficaz. Os seus milagres anteriores não tinham convencido a todos [...]; que
mais teriam dito e sentido os incrédulos se «alguém ressuscitasse dentre os
mortos»? (Lc 16,31) [...] Cristo mostra-Se para suscitar testemunhas da sua
ressurreição, ministros da sua palavra, fundadores da sua Igreja; algo que a
multidão, com a sua natureza inconstante, jamais poderia ser.””
Este
texto é muito explícito, muito mesmo! Ler devagarinho e interiorizando tudo
leva a aprender muitas coisas que necessitamos!
Jesus…
não é deste mundo, foi uns anos, como nós… para nos ensinar a imitá-lO e para
nos mostrar o infinito Amor Misericordioso do Pai e a Imensa necessidade que
temos da Trindade Santa na caminhada da vida, para pudermos, de fato, chegar a
bom porto.
Que
o Senhor nos ajude!
Feliz
Páscoa! Santo Domingo da Misericórdia!
Hermínia
Nadais
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