quinta-feira, 29 de abril de 2021

É TÃO IMPORTANTE QUE NÃO ME CANSO DE FALAR SOBRE ELE!

 


Falar sobre Ele, sobre Jesus que se fez nosso alimento espiritual! Um menino visivelmente nascido como qualquer outro, que cresceu como outros crescem, que aprendeu como outros aprendem, que trabalhou como outros trabalham… um milagre em que acredito com todas as minhas forças mas que continua incompreensível à minha mente pequenina.

Como é que Jesus, filho de Deus e Deus como o Pai, cresce entre os homens duma forma destas? Só mesmo a Fé recheada de amor nos faz acreditar.

O ar que respiramos circunda a Terra, que é enorme, e ninguém o vê, mas sem ele, sem o ar que respiramos, não há vida.

Também não vemos Jesus, e as imagens que O representam são diferentes umas das outras, pois cada pessoa O desenha como o imagina… mas tal como o ar que respiramos Ele existe para ser vida da nossa vida!

Tantas coisas gostava de partilhar, coisas que me dão certezas absolutas sobre o muito querido e amado Jesus, mas… tenho que perder o medo de que me chamem louca, o que não sou de verdade! Sou louca, mas a minha loucura tem um nome, Jesus Cristo!

“”Santo Efrém (c. 306-373) diácono da Síria, doutor da Igreja

Diatesseron, 12, 4-5, 11

«Encheram doze cestos com os bocados dos cinco pães de cevada que sobraram»

Num abrir e fechar de olhos, o Senhor multiplicou um pouco de pão. Aquilo que os homens fazem em dez meses de trabalho, fizeram-no os seus dez dedos num instante. [...] Todavia, não foi pelo seu poder que Ele mediu o alcance do milagre, mas pela fome dos que ali se encontravam. Seria impossível avaliar o milagre pela medida do seu poder; medido pela fome daqueles milhares de homens, o milagre excedeu os doze cestos. A capacidade dos artesãos não excede a dos clientes: eles não conseguem corresponder a tudo o que lhes é pedido. As realizações de Deus, pelo contrário, superam todo o desejo. [...]

Saciados no deserto, como outrora os israelitas pela oração de Moisés, eles exclamaram: «Este é, na verdade, o Profeta que estava para vir ao mundo». Era uma alusão às palavras de Moisés: «O Senhor vos suscitará um profeta», não um qualquer, mas «um profeta como eu» (Dt 18,15), que vos saciará de pão no deserto. Como Moisés, Ele caminhou sobre o mar, apareceu na nuvem luminosa, libertou o seu povo; Ele entregou Maria a João, como Moisés entregou o seu rebanho a Josué. [...] Mas o pão de Moisés não era perfeito: foi dado unicamente aos israelitas. Querendo significar que o seu dom é superior ao de Moisés e o seu apelo às nações mais perfeito, Nosso Senhor disse: «Se alguém comer deste pão, viverá eternamente», porque «o pão de Deus desceu do Céu» e foi dado a todo o mundo (Jo 6,51).””

Isto é só para verificar como esta pessoa fala desta maravilha de Jesus. São tantas pessoas a falar… cada uma do seu jeito.

Estes milagres têm a ver com a Sagrada Eucaristia, o Corpo e Sangue de Jesus feito Pão e vinho para nosso alimento, para nos dar a única vida que não morrerá nunca, a vida da graça de Deus, eterna como Deus é eterno.

E tão poucas pessoas comem este Sacratíssimo Pão! 

Sacerdotes, marquem confissões a ver se as pessoas as procuram. Uma vez por ano, pela Páscoa, é muito pouco. Quando eu era pequena era todos os meses antes da primeira sexta-feira e do primeiro sábado… talvez por isso eu me tivesse apegado tanto à Eucaristia.

Ói gente! Precisamos de muita oração, estudo, de rever a vida para melhorar as nossas atitudes, e nada melhor que uma boa confissão! Depois… Deus vai-nos curando dos pecados graves, aos pouquinhos, e não conseguimos passar sem receber Jesus no nosso coração, porque sem Ele, a vida não é mais a mesma, eu nem consigo imaginar!...

Não estou louca, a minha loucura, é querer toda a gente feliz, com Jesus!

Hermínia Nadais

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