Falar sobre Ele, sobre Jesus que se fez nosso alimento espiritual! Um menino visivelmente nascido como qualquer outro, que cresceu como outros crescem, que aprendeu como outros aprendem, que trabalhou como outros trabalham… um milagre em que acredito com todas as minhas forças mas que continua incompreensível à minha mente pequenina.
Como
é que Jesus, filho de Deus e Deus como o Pai, cresce entre os homens duma forma
destas? Só mesmo a Fé recheada de amor nos faz acreditar.
O
ar que respiramos circunda a Terra, que é enorme, e ninguém o vê, mas sem ele,
sem o ar que respiramos, não há vida.
Também
não vemos Jesus, e as imagens que O representam são diferentes umas das outras,
pois cada pessoa O desenha como o imagina… mas tal como o ar que respiramos Ele
existe para ser vida da nossa vida!
Tantas
coisas gostava de partilhar, coisas que me dão certezas absolutas sobre o muito
querido e amado Jesus, mas… tenho que perder o medo de que me chamem louca, o
que não sou de verdade! Sou louca, mas a minha loucura tem um nome, Jesus
Cristo!
“”Santo Efrém (c. 306-373) diácono da Síria, doutor
da Igreja
Diatesseron, 12, 4-5, 11
«Encheram doze cestos com os bocados dos cinco pães
de cevada que sobraram»
Num abrir e fechar de olhos, o Senhor multiplicou
um pouco de pão. Aquilo que os homens fazem em dez meses de trabalho,
fizeram-no os seus dez dedos num instante. [...] Todavia, não foi pelo seu
poder que Ele mediu o alcance do milagre, mas pela fome dos que ali se
encontravam. Seria impossível avaliar o milagre pela medida do seu poder;
medido pela fome daqueles milhares de homens, o milagre excedeu os doze cestos.
A capacidade dos artesãos não excede a dos clientes: eles não conseguem
corresponder a tudo o que lhes é pedido. As realizações de Deus, pelo
contrário, superam todo o desejo. [...]
Saciados no deserto, como outrora os israelitas
pela oração de Moisés, eles exclamaram: «Este é, na verdade, o Profeta que
estava para vir ao mundo». Era uma alusão às palavras de Moisés: «O Senhor vos
suscitará um profeta», não um qualquer, mas «um profeta como eu» (Dt 18,15),
que vos saciará de pão no deserto. Como Moisés, Ele caminhou sobre o mar,
apareceu na nuvem luminosa, libertou o seu povo; Ele entregou Maria a João,
como Moisés entregou o seu rebanho a Josué. [...] Mas o pão de Moisés não era
perfeito: foi dado unicamente aos israelitas. Querendo significar que o seu dom
é superior ao de Moisés e o seu apelo às nações mais perfeito, Nosso Senhor
disse: «Se alguém comer deste pão, viverá eternamente», porque «o pão de Deus
desceu do Céu» e foi dado a todo o mundo (Jo 6,51).””
Isto
é só para verificar como esta pessoa fala desta maravilha de Jesus. São tantas
pessoas a falar… cada uma do seu jeito.
Estes
milagres têm a ver com a Sagrada Eucaristia, o Corpo e Sangue de Jesus feito
Pão e vinho para nosso alimento, para nos dar a única vida que não morrerá
nunca, a vida da graça de Deus, eterna como Deus é eterno.
E
tão poucas pessoas comem este Sacratíssimo Pão!
Sacerdotes,
marquem confissões a ver se as pessoas as procuram. Uma vez por ano, pela
Páscoa, é muito pouco. Quando eu era pequena era todos os meses antes da
primeira sexta-feira e do primeiro sábado… talvez por isso eu me tivesse
apegado tanto à Eucaristia.
Ói
gente! Precisamos de muita oração, estudo, de rever a vida para melhorar as
nossas atitudes, e nada melhor que uma boa confissão! Depois… Deus vai-nos
curando dos pecados graves, aos pouquinhos, e não conseguimos passar sem
receber Jesus no nosso coração, porque sem Ele, a vida não é mais a mesma, eu
nem consigo imaginar!...
Não
estou louca, a minha loucura, é querer toda a gente feliz, com Jesus!
Hermínia
Nadais
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