Isso é tudo quanto Jesus nos vai pedindo a cada segundo! Mas para chegarmos a compreender o Seu pedido, muita água tem de correr debaixo das pontes.
Digo
isto porque ainda há pouco não percebia o que isto me queria dizer, e agora vou
aprendendo aos poucos e fazendo da vida cada vez mais uma dádiva permanente.
Depois
de começarmos a perceber que o que fazemos na vida tudo é igual, mas o coração comanda
o nosso querer e a oração seja por quem for, surge, quase sem pensar, pois se o
nosso pensamento está bem ligado ao Senhor é n’Ele que pensamos mesmo, é a Ele
que rezamos, é a ele que oferecemos tudo quanto fazemos pensando no bem de toda
a humanidade!
A
vida é uma aprendizagem constante… é um mudar constante de atitudes quando
percebemos que não são tão boas como nos pareciam.
Não
tenhamos a pretensão de grandezas, mas de pequenez, de simplicidade, de sermos
como somos, apenas com a vontade de sermos discípulos coerentes com a vida que
Jesus quer que tenhamos, uma vida fraterna, irmanada com toda a gente.
“”Santo Afonso-Maria de Ligório (1696-1787) bispo,
doutor da Igreja
Obras, t. 14
«Dar a vida pela redenção de todos»
Um Deus que serve, que varre a casa, que realiza
trabalhos penosos – qualquer destes pensamentos deveria bastar para nos encher
de amor! Quando o Salvador começou a pregar o seu evangelho, tornou-Se «o
escravo de todos», Ele que afirmou de Si mesmo que «não veio para ser servido,
mas para servir»; foi como se tivesse dito que queria ser escravo de todos os
homens. E, no final da sua vida, conforme dizia São Bernardo, «não contente com
o facto de ter tomado a condição de servo para Se colocar ao serviço dos
homens, quis ainda tomar a aparência de servo indigno, para ser maltratado e
suportar o castigo que devia cair sobre nós, em consequência dos nossos
pecados».
Eis que o Senhor, escravo obediente, Se submeteu à
injusta sentença de Pilatos e Se entregou aos seus algozes. [...] Tanto nos
amou Deus que, por amor de nós, quis obedecer como escravo e morrer de morte
dolorosa e infame, o suplício da cruz (cf Fil 2,8).
Ora, em tudo isso Ele obedecia, não como Deus, mas
como homem, como escravo, cuja condição assumira. Tal santo entregou-se como
escravo para resgatar um pobre e atraiu a admiração do mundo devido a esse ato
heroico de caridade. Mas que caridade é essa, comparada com a do Redentor, que,
sendo Deus e querendo resgatar-nos da escravidão do diabo e da morte, que nos
era devida, Se tornou Ele mesmo escravo e Se deixou pregar na cruz? «Para que o
escravo se torne senhor», dizia Santo Agostinho, «Deus quis fazer-Se escravo».””
Deus
quis fazer-se escravo… e nós… queremos fazer-nos o quê?
Jesus
quis fazer-se escravo, mas nós, seguindo a Sua Santíssima vontade, não
poderemos ser mais livres, interiormente livres, abertos à vida e aos irmãos, pois
essa abertura e liberdade é a que, de todo, nos interessa.
Depois, conscientes de que o maior é o que
serve… sirvamos a toda a gente, façamos tudo quanto pudermos para que toda a
gente se possa sentir realizada e feliz, no Amor de Deus e dos Irmãos!
Que
o Espírito Santo nos fortaleça e encha com os Seus Dons maravilhosos!
Hermínia
Nadais
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