sexta-feira, 21 de maio de 2021

PEDRO, AMAS-ME!

 

O Evangelho de hoje falava-nos da tríplice afirmação de Pedro, para desfazer aquela triste negação que o medo o levou a fazer.

Com tantos descuidos, se não para Jesus, para os nossos irmãos nos quais temos de ver Jesus, pois foi assim que Ele nos mandou fazer, quantas vezes Jesus teria de nos perguntar: ”Hermínia, amas-Me? Rosa, amas-Me? Manuel, amas-Me? E que palavras ouviria de nós? Ele, que conhece o nosso coração, pensamentos, vida, comunicação com os irmãos!...

Para dizer a Jesus, sabes que Te amo, tenho que ter a certeza de todas essas formas de ser e estar que Ele nos ensinou e exemplificou.

Daí, teremos de ter a certeza de Lhe podermos dizer:

Senhor, ainda que o corpo perca as forças, o coração bate sempre cada vez mais apressado de Amor por Ti e pelos irmãos, por tantas organizações mundiais, pela Natureza que criaste e que tão estragada é por tantas pessoas que desrespeitam regras, pelos casais que queremos unidos, pelos jovens que queremos felizes e cheios de entusiasmos pela aprendizagem correta da vida na sua totalidade espiritual e corporal, por tudo quanto engrandece a Humanidade e a torna mais realizada e feliz, porque recheada do Verdadeiro Amor, Tu, meu querido Jesus!

Que a paciência com tudo quanto nos acontecer nunca nos falte, porque Sabes melhor do que precisamos do que nós  mesmos, e temos a certeza absoluta que o nosso fim não é a morte corporal que nem sequer deveria ser chamada morte, mas passagem para a eternidade que, contigo Jesus, será muito feliz.

Morte, querido Jesus, são mesmo as nossas más atitudes, o ódio, a indiferença, o despreza, o orgulho, a luxúria e muito mais, isso é que é a verdadeira morte espiritual que nos destrói e que não chamamos de morte mas de pecado. Temos que ter presente que tudo quanto é pecado, é morte, ou seja, a nossa separação de Ti que nos deixa espiritualmente

 mortos sem possibilidade de vida eterna feliz.

Envia, Senhor Jesus, o Teu Santo Espírito para renovar o coração da humanidade, dos homens e mulheres que ainda não conseguem viver do jeito que nos viestes ensinar com as Tuas palavras e atitudes ou exemplo.

“”Santo Agostinho (354-430) bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja

Sermão Guelferbytanus 16, 1; PLS 2, 579

«Senhor, Tu sabes tudo, bem sabes que Te amo»

Eis que o Senhor, depois da sua ressurreição, aparece de novo aos seus discípulos; e, interrogando o apóstolo Pedro, obriga-o a confessar o seu amor, ele que, por medo, O havia negado três vezes: Cristo ressuscitou segundo a carne, e Pedro, segundo o espírito. Tal como Cristo morrera sofrendo, Pedro morrera negando. Mas o Senhor Jesus Cristo ressuscitou de entre os mortos, e ressuscitou Pedro, pelo amor que este Lhe tinha; interrogou o amor daquele que se declarava agora abertamente, e confiou-lhe o seu rebanho.

O que era que Pedro dava a Cristo pelo facto de O amar? Se Cristo nos ama, somos nós, e não Ele, os beneficiados. Se nós amamos a Cristo, também somos nós, e não Ele, que ganhamos. E o Senhor Jesus, querendo mostrar-nos como devem os homens provar que O amam, revela-no-lo claramente: amando as suas ovelhas.

«Simão, filho de João, tu amas-Me?». «Sim, amo-Te». «Apascenta as minhas ovelhas»; disse-o uma, duas, três vezes. E Pedro apenas responde com o seu amor. Amemo-nos, pois, uns aos outros e amaremos a Cristo.””

Decidi partilhar este texto, pois é muito elucidativo. Amar a Jesus como Ele questiona, é a nossa felicidade! E tenho a certeza que, se não amarmos a sério a Jesus, nunca seremos capazes de amar os irmãos, as Suas ovelhinhas,  como Ele deseja!

Nós, todos e todas nós, somos ovelhinhas muito queridas do Senhor! Amemo-nos uns aos outros e amemo-l’O cada vez mais!

Hermínia Nadais

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