Não me foi
possível ir à Missa da Meia Noite ou Missa do Galo como era chamada! E ainda
bem, pois a Missa da Aurora surpreendeu!
Antes de
mais, a simplicidade do pároco da pequena aldeia que não tem o dom da palavra
mas fala da vida com a vida e vai vomitando o que, no momento, lhe dita o
coração! E ainda, tal como um pai atento e esforçado, vai dando aos filhos, ao
lado de uma orientação segura e camuflada, a possibilidade de se exprimirem
como bem entendem, prestando a maior atenção a todas as suas iniciativas, o que
vai realçando e elogiando como lhe apraz. Na ampla e esbelta igreja, além do cuidado,
aprumado, melodioso e estonteante entoar dos cânticos “celestiais” tudo respira
harmonia, confiança, felicidade!
Há dias
falou que nas Eucaristias de Natal daria uma prendinha. Na altura em que ouvi fiquei
a pensar no que seria a prenda, mas depois esqueci. Hoje, também eu tive a dita
de receber a ditosa prendinha! A procissão depois da celebração não foi realizada.
O padre saiu sozinho na direção da Sacristia, e deixou as duas acólitas a dar a
beijar o Menino Jesus, ladeadas de duas senhoras de cada lado, uma com a cestinha
dos bombons envoltos em papéis meticulosamente arranjados e a outra com umas pequenas
pagelinhas que iam entregando a cada pessoa que passava.
Bombom… é
sempre bombom! Mas as pagelas… o que teriam escrito?
Numa igreja
em que se podem ver famílias inteiras na Missa, e as crianças, até nos membros
dos grupos corais, saltam de colo em colo durante as celebrações, vou partilhar
a pagela:
E perante tudo isto... palavras para quê?
Natal é Festa da Família!
Que a sagrada família da Nazaré proteja as nossas famílias, com estas e outras atitudes favoráveis ao bom relacionamento e entendimento familiar!
Santo Natal... hoje e sempre!
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