quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

SINCERA HOMENAGEM!...



 
Hoje… meu PAI faria 100 anos!
Faria… não! Faz hoje 100 anos! Porque o meu PAI foi criado para nunca mais morrer.
A vida, começada no ventre da minha avó com a denominada vida intra-uterina, não termina mais! Meu PAI, quando nasceu para este mundo, veio para o desconhecido… tal como quando deixou este mundo, ou materialmente morreu, também partiu para o desconhecido, mas certo de que nesse desconhecido encontraria Deus, o Grande Amor da sua vida.
O embrulho, o seu corpo físico, ficou na terra, pois tudo o que é da terra fica na terra… mas o meu PAI, o CORAÇÃO do meu PAI, o espírito do meu PAI, sempre esteve com Deus. Por isso, partiu, foi! Agora, está algures, em Deus, numa vida sem fim!
Meu PAI era de paz, fazia a paz; amava a toda a gente; ajudava sempre que podia… até ir além das suas próprias forças e capacidades; meu PAI falava de Deus com uma naturalidade que encantava. Um dia, estava internado no Hospital de Santo António, no Porto, a falar para uma enfermeira sobre o AMOR de JESUS, com tanto carinho, que eu me escondi para não pararem o diálogo. Ao tempo… que grande exemplo o meu PAI me deu! Ele e minha MÃE, de facto, eram almas gémeas, a quem nós, filhos, além da vida física, devemos muiiiitoooooo mais!
Estamos no Tempo de Advento, preparação próxima do Natal, que meus PAIS viviam profunda e cristãmente. O seu exemplo de vida foi uma enorme bênção que nos legaram. PAI e MÃE, temos um enorme orgulho de sermos vossos filhos! Num tempo recuado do nosso, fostes muito além do que outros faziam! Ajudáveis-vos mutuamente! Meu PAI não tinha medo de andar connosco ao colo nem de ajudar a minha MÃE nas lides domésticas, mesmo sabendo que por isso até os familiares o chamariam de maricas.
Que PAIS maravilhosos nós tivemos! Honestos, trabalhadores, verdadeiros, humanos!... Obrigada Senhor!
Que no Céu onde estão continuem a velar por nós, pela união e paz de  toda a família, como sempre fizeram em vida!
Que por eles… Deus seja louvado!

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