sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

NÃO MATAR... NEM ROUBAR!



 
Quaresma é tempo de conversão, de olharmos mais profundamente para aquilo que temos de mudar.
Na Quaresma, mais do que em outro tempo, fala-se em evitar o pecado. E há muita gente que diz, eu não mato nem roubo, não tenho pecados! Será? Será que não mata nem rouba? Claro que nem mata nem rouba, daquelas mortes ou roubos que levam aos tribunais e à prisão. Mas essas mortes e esses roubos, bem visíveis e sensíveis, poderão não ser considerados os piores pecados, pois há muitas formas de matar e roubar. São as calúnias, as mentiras, as críticas, as zombarias, os mexericos, as intrigas... atitudes que roubam a boa fama, o bom nome, e matam a vontade e alegria de viver e de crescer, a satisfação, a fé, a confiança...
E quando se perde a confiança em alguém, há sempre uma enorme dificuldade em a recuperar, e há situações tão graves que a confiança nunca mais se recupera.
Estas atitudes arruínam o corpo e matam a alma, os bens mais preciosos do ser humano.
O tempo é de olhar para o nosso íntimo e ver o que andamos a fazer da nossa vida interior que acaba por transparecer através das acções que praticamos.
Mas ainda que tenhamos feito as maiores asneiras, nunca percamos a confiança em Deus.
Deus perdoa sempre, vem sempre ao nosso encontro para nos acolher e converter. Além de nos falar directamente ao mais íntimo do coração, aproveita-Se das pessoas que se cruzam connosco no caminho da vida que são portadoras das mais diversas mensagens, oxalá as compreendamos sempre! Porque, temos também de ganhar confiança em nós mesmos e coragem para mudar o que for preciso mudar para sermos felizes!
Não podemos andar sempre a adiar a construção da nossa felicidade. Os dias da nossa vida são breves. Há que comprometer-nos já a mudar, na nossa vida, as atitudes que tiverem de ser mudadas!
Força! Vamos em frente! O amanhã não nos pertence! Não deixemos nada para amanhã, porque o amanhã poderá ser tarde!

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