sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

RAIVA... E AMOR



A palavra raiva, que me fez pensar muito na devida prisão da minha língua, ou seja, na forma de me desviar de fazer o mal com a língua,  hoje parece-me que é forte demais! Ou, então, é porque me desabituei de a usar!
De facto, a palavra raiva, faz tempo que não tem grande entrada no meu vocabulário. E ainda bem.
Ter raiva... de quê? De quê ou de quem poderemos ter raiva? Só de nós mesmos, quando fazemos algo de errado e acabamos por nos zangar connosco!
Isso sim! Poderemos e deveremos ter raiva, mas não de nós nem de ninguém, somente do que fizemos ou que outros fizeram, ainda que inadvertidamente!
Deste modo, vendo as coisas desta maneira, também podemos ter raiva das atitudes das outras pessoas, mas nunca por nunca das pessoas que por qualquer razão têm atitudes erradas!
Odiar o erro é salutar, ter raiva da pessoa que o comete é muito mau, é um erro muito grande, muito grande mesmo!
Por isso temos de ter muito cuidado com a forma como nos comportamos com toda a gente! Temos de prender a nossa língua, sim, mas antes de tudo dominar os nossos maus instintos para dar mais doçura ao nosso coração tantas vezes cheio de rebeldia.
Engraçado!... Agora... depois deste bocadinho a pensar e interiorizar que só podemos ter raiva do mal feito seja por quem for, mas que devemos amar sempre mesmo as pessoas que praticam o mal... parece-me que a raiva e o amor andam de mãos dadas a lutar pelo bem comum!
Mas essa luta maravilhosa pelo bem comunitário... sempre dependerá de nós... a explodir de raiva contra todo o mal praticado, e cheios de amor e ternura para com as pessoas que o praticam, tentando, a todo o custo e de todas as formas que estiverem ao nosso alcance, compreendê-las e aceitá-las como são, para as ajudar a sair do erro e enveredar pelo caminho do bem!
Que o Espírito Santo nos ajude!

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