segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
IGREJA DOMÉSTICA!
A
Igreja é a enorme família, a família dos crentes em Deus apelidados de filhos
de Deus.
Faz
tempo que se pensava que apenas os cristãos eram queridos por Deus, até que,
aos pouquinhos, os olhos se nos foram abrindo e agora sabemos que todos os
homens e mulheres, indiferentemente, são infinitamente amados por Deus.
A
Igreja Doméstica é muito importante para acabar com as nossas escravidões!
Igreja Doméstica é uma expressão que talvez seja difícil de interpretar para
muita gente, para toda a gente. E se é difícil de interpretar, muito mais
difícil será de viver. Mas, vamos dividir isto em partes!
A
palavra “doméstica” quer dizer caseira, familiar! Então, Igreja Doméstica é uma
Igreja restrita, de tipo familiar, onde se vive a fé em Deus crescendo no amor
conjugal, paternal, maternal, filial e fraternal, acrescido do amor de amigos,
ou seja, se na minha casa tenho uma Igreja Doméstica o meu vizinho também tem
uma Igreja Doméstica na sua casa, e todas essas igrejas domésticas juntas
formam um comunidade de amor fraterno de origem cristã, porque a Igreja
Domestica não é um grupinho de pessoas desligadas das demais. Assim como também
os grupos e movimentos ligados à Igreja, de Igreja, também não podem estar
desligados das outras pessoas, mas de qualquer abertos à comunidade. Somos seres
sociais por excelência, e é na preocupação social que nos sentiremos realizados
e felizes.
Vejamos
o que nos diz o Papa Francisco numa das suas homilias:
“Desprezando os outros, desertando da
comunidade, desertando do povo de Deus, privatizaram a salvação: a salvação é
para mim e para o meu grupinho, mas não para todo o povo de Deus. E isto é um
erro muito grande”. “No povo de Deus, criam esses grupinhos, pensam que são
bons cristãos, talvez tenham boa vontade, mas são grupinhos que privatizaram a
salvação”.
“Deus nos salva em um povo, não nas elites,
que nós, com as nossas filosofias ou com a nossa forma de entender a fé,
criamos. E estas não são as graças de Deus”. “Tenho a tendência de privatizar a
salvação para mim, para o meu grupinho, para a minha elite, ou não abandono o
todo do povo de Deus, não me afasto do povo de Deus e estou sempre em
comunidade, em família, com a linguagem da fé, da esperança e com a língua das
obras de caridade?”.
“Que nosso Senhor nos dê a graça de nos
sentirmos sempre povo de Deus, salvos pessoalmente. Isso é verdade: Ele nos
salva com nome e sobrenome, mas dentro de um povo, não no grupinho que eu faço
para mim”.
Temos de pensar seriamente como nos comportamos
nos grupos de apostolado e crescimento espiritual em que estamos inseridos!
Deus não é Deus de grupinhos nem sequer de cristãos,
é de toda a humanidade criada à Sua imagem e semelhança!
Que Ele nos ajude a compreender e viver segundo
esta verdade!
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