terça-feira, 7 de abril de 2015

VIDA DE RESSURREIÇÃO!



Quantas coisas se dizem sobre a morte e Ressurreição de Jesus! Quantas!...
Umas mais dispersas e incompreensíveis, outras tão bem encaixadas que parece mesmo que tudo estava combinado até ao pormenor! Claro que a Deus omnisciente e omnipotente nada é impossível, mas nos homens sempre haverá falhas!
Recordo os meus tempos de infância e juventude em que tudo realmente era sempre tão certinho que as pessoas durante a Quaresma chegavam a vestir escuro... e o dia de Páscoa era de facto de alegria esfusiante e louca até mais não!
Claro que não devia dizer isto, mas tenho saudade desses tempos em que eu acreditava em tudo sem por nada em causa, e era imensamente feliz assim.
Agora... sou ainda mais feliz, porém na certeza de que Jesus nasceu, viveu e morreu por mim e por cada pessoa em especial, e não interessa quando onde ou como. E agora, Ele vive e espera-me/nos junto do Pai para me/nos aconchegar com todo o Seu carinho e ternura!
Mas... procurando viver sempre em ressurreição ou fuga do mal, tantas coisas tenho de procurar sem nunca poder descobrir... tantas... tantas!...
Nesta Oitava da Páscoa, uma semana em que sempre, em cada dia, é Páscoa, delicio-me com saber o quanto Jesus me ama e a cada pessoa em especial e em viver o mais possível de acordo com o que Esse Jesus querido quer de mim!
Entretanto, deliciei-me no Evangelho de Mt 28, 8-15 que tinha o seguinte comentário tirado de São Gregório Magno:
“«Ele vai à vossa frente para a Galileia: lá O vereis, como Ele vos disse.» «Galileia» quer dizer «fim do cativeiro». O Redentor já havia passado da Paixão à ressurreição, da morte à vida, do castigo à glória, da corrupção à incorruptibilidade. Mas se, após a ressurreição, os discípulos O vêem primeiro na Galileia, é porque nós não contemplaremos, na alegria, a glória da sua ressurreição se não trocarmos os vícios pelos cumes da virtude. Há uma deslocação que tem de ser feita: se a notícia é conhecida no sepulcro, é noutro local que Cristo Se mostra […].
Havia duas vidas; nós conhecíamos uma, mas não a outra. Havia uma vida mortal e uma vida imortal, uma corruptível e outra incorruptível, uma de morte e outra de ressurreição. Então apareceu o Mediador entre Deus e os homens, o homem Jesus Cristo (1Tim 2,5), que assumiu a primeira vida e nos revelou a outra, que perdeu uma ao morrer e nos revelou a outra ao ressuscitar. Se Ele nos tivesse prometido, a nós que conhecíamos a vida mortal, uma ressurreição da carne sem dela nos dar uma prova palpável, quem teria acreditado nas suas promessas?”
Estas palavras levam-nos claramente para a mudança de vida, mudança de atitudes, incitam-nos a lutar por uma vida mais digna e dignificante! Vamos em frente!
 Hoje e sempre, que o Espírito Santo nos ilumine e fortaleça e o Senhor Jesus nos ajude a viver como ressuscitados e livres das amarras do mal ou pecado e praticantes do bem pela graça de Deus!

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