E o pai, ao avistar o filho, encobre imediatamente o erro deste. Ao papel de juiz prefere o de pai e imediatamente transforma a sentença em perdão, pois deseja o regresso do filho e não a sua perda. […] «Correu a lançar-se-lhe ao pescoço e cobriu-o de beijos.» Eis como o pai julga e como corrige: beija em vez de castigar. A força do amor não tem em conta o pecado, e é por isso que o pai resgata com um beijo a falta do filho, cobrindo-a com os seus beijos. O pai não desvela o pecado de seu filho, não o difama, mas sara-lhe as feridas, de maneira a não deixarem cicatriz nem desonra. «Feliz aquele a quem é perdoada a culpa e absolvido o pecado» (Sl 31,1).”
sábado, 4 de abril de 2015
IREI TER COM MEU PAI!
Aproxima-se a Páscoa!
Está mesmo a chegar!
O momento ideal para nos
atirarmos nos braços do Pai, a única forma de podermos mudar a nossa vida e
pô-la de acordo com a vontade de Deus!
São João Crisóstomo
diz-nos:
“«Levantar-me-ei,
irei ter com meu pai»
Aquele que diz estas
palavras jazia por terra. Toma consciência da queda, apercebe-se da sua ruína,
vê-se enleado no pecado e exclama: «Levantar-me-ei e irei ter com meu pai». De
onde lhe vem esta esperança, esta certeza, esta confiança? Vem do facto de que
se trata de seu pai. «Perdi a minha qualidade de filho, diz para si mesmo; mas
ele não perdeu a de pai. Não é preciso um estranho para interceder junto de um
pai: é o afecto deste que intervém e que suplica no mais profundo do seu
coração. As suas entranhas paternas levam-no, pelo perdão, a de novo gerar seu
filho. Como culpado que sou, irei pois ter com meu pai.»
E o pai, ao avistar o filho, encobre imediatamente o erro deste. Ao papel de juiz prefere o de pai e imediatamente transforma a sentença em perdão, pois deseja o regresso do filho e não a sua perda. […] «Correu a lançar-se-lhe ao pescoço e cobriu-o de beijos.» Eis como o pai julga e como corrige: beija em vez de castigar. A força do amor não tem em conta o pecado, e é por isso que o pai resgata com um beijo a falta do filho, cobrindo-a com os seus beijos. O pai não desvela o pecado de seu filho, não o difama, mas sara-lhe as feridas, de maneira a não deixarem cicatriz nem desonra. «Feliz aquele a quem é perdoada a culpa e absolvido o pecado» (Sl 31,1).”
E o pai, ao avistar o filho, encobre imediatamente o erro deste. Ao papel de juiz prefere o de pai e imediatamente transforma a sentença em perdão, pois deseja o regresso do filho e não a sua perda. […] «Correu a lançar-se-lhe ao pescoço e cobriu-o de beijos.» Eis como o pai julga e como corrige: beija em vez de castigar. A força do amor não tem em conta o pecado, e é por isso que o pai resgata com um beijo a falta do filho, cobrindo-a com os seus beijos. O pai não desvela o pecado de seu filho, não o difama, mas sara-lhe as feridas, de maneira a não deixarem cicatriz nem desonra. «Feliz aquele a quem é perdoada a culpa e absolvido o pecado» (Sl 31,1).”
Sempre seremos filhos
pródigos, e sempre teremos o Pai de braços abertos para nos receber e
acarinhar!
O Pai que vem ao nosso
encontro e nos deseja felizes!
Páscoa, passagem da
morte à vida! Da morte do pecado à vida da Graça de Deus!
Essa é a Páscoa que
todos desejamos!
Bem apertados nos braços
amorosos do Pai, uma Páscoa cheia de bênçãos para todos!
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