quarta-feira, 1 de julho de 2015
ANJOS DE DEUS!...
Deus
fez-se homem para nos ensinar a viver segundo o jeito de Jesus que é a vontade
de Deus!
Ao
longo da vida Deus vai-nos tocando das mais diversas formas e nas mais díspares
situações, principalmente quando nos sentimos sós e abandonados!
Faz
tempo, que nos apresentavam um Deus pronto a castigar, hoje, sabemo-l’O amor, carinho, ternura, compreensão, presença
contínua na nossa vida. Quer queiramos ou não Deus está sempre connosco, pois
somos obra Sua.
E
o que Deus quer de nós é que nos desejemos com Ele e O amemos no amor gratuito
aos nossos irmãos.
Dizer
que amamos a Deus porque procuramos igrejas e instituições, não quer dizer
nada. Não precisamos dizer que O amamos, mas provar que O amamos, que estamos
libertos de tudo quanto nos afasta do Amor aos irmãos.
Palavras...
leva-as o vento; as boas obras e atitudes nunca o vento as levará, serão elas a
verdadeira prova do nosso amor a Deus e aos irmãos.
Mas...
nunca conseguiremos amar se não fizermos tudo para conhecer o Amor, o Deus vivo
que a Palavra de Jesus nos mostra, e se não estivermos constantemente em
contacto com Ele através da oração, como faziam os primeiros cristãos, como
disse o Santo Padre na homilia do dia de São Pedro e São Paulo:
“ A comunidade era uma Igreja em oração: «Enquanto Pedro estava
encerrado na prisão, a Igreja orava a Deus, instantemente, por ele» (Act 12,
5). E, pensando em Roma, as catacumbas não eram lugares para escapar das
perseguições, mas principalmente lugares de oração, para santificar o domingo e
para elevar, do seio da terra, uma adoração a Deus que nunca esquece os seus
filhos.
A comunidade de Pedro e Paulo ensina-nos que uma Igreja em oração
é uma Igreja de pé, sólida, em caminho! Na verdade, um cristão que reza é um
cristão protegido, guardado e sustentado, mas sobretudo não está sozinho.
E a primeira leitura continua: «Diante da porta estavam sentinelas
de guarda à prisão. De repente apareceu o anjo do Senhor e a masmorra foi
inundada de luz. O anjo despertou Pedro, tocando-lhe no lado (…) e as correntes
caíram-lhe das mãos» (12, 6-7).
Pensamos porventura nas vezes sem conta que o Senhor respondeu à
nossa oração enviando-nos um Anjo? Aquele Anjo que, inesperadamente, vem ao
nosso encontro para nos salvar de situações difíceis? Para nos arrancar das
mãos da morte e do maligno; para nos apontar o caminho perdido; para reacender
em nós a chama da esperança; para nos fazer uma carícia; para consolar o nosso
coração dilacerado; para nos despertar do sono existencial; ou simplesmente
para nos dizer: «Não estás sozinho».
…
Nenhuma comunidade cristã pode prosseguir sem o apoio da oração
perseverante! A oração que é o encontro com Deus, com Deus que jamais desilude;
com o Deus fiel à sua palavra; com Deus que não abandona os seus filhos. Assim
Jesus nos punha a questão: «E Deus não fará justiça aos seus eleitos, que a Ele
clamam dia e noite?» (Lc 18, 7). Na oração, o crente exprime a sua fé, a sua
confiança, e Deus exprime a sua proximidade, inclusive através do dom dos
Anjos, os seus mensageiros.”
Quantos
mensageiros Deus nos põe no caminho! Mensageiros com palavras ou atitudes que nos
tocaram tanto que não mais esquecemos e nos vão acompanhando no decorrer de todos
os segundos.
Anjos
de Deus são todas as pessoas que estão ao nosso lado a ajudar-nos nas
necessidades e aflições, a mimar-nos nos momentos menos bons para podermos ir escalando
as montanhas da vida, atravessando o mar encapelado e passar para a outra
margem, a margem da alegria do encontro com Deus e os irmãos!
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