Sim! Nunca imaginei que um dia sentisse o que vou sentindo!
Nada como o tempo e a
força de vontade e ajude de Deus e dos irmãos para aprender… neste caso… a
viver melhor, mais descontraída e sem medo de ver o tempo passar tão depressa.
Nascemos… e parece que
o tempo não passa até sermos considerados gente adulta… mas depois, os dias
sucedem-se com uma rapidez que logo que nascem nos parece começar a sentir a
calmaria da noite!
Entretanto, os problemas
surgidos e resolvidos, as doenças e crises ultrapassadas, as dores da saudade
sentidas e assumidas, o Amor posto cada vez mais em primeiro lugar em todas as
nossas atitudes sempre no referente a Deus e por Ele e n’Ele aos irmãos… o
reconhecer que o nosso corpo nasceu uma vez para morrer outra, ou seja, nascer
outra, porque o corpo morre para voltar ao pó donde saiu e dar vez a outro
nascimento, a entrada do nosso espírito no sítio para onde foi criado, a vida
que não acabará nunca, junto do Senhor.
E deste modo, se
conseguirmos viver minimamente ao jeito de Jesus Cristo, à medida que o tempo
passa, a morte nos parece cada vez mais uma passagem para a verdadeira vida que
Ele nos prometeu.
“”Frase de
Dom Orione:
“Nossa
vida está toda em Deus...
Nós
morremos em Deus e em Deus vivemos”
Dois de
novembro é um dia propício para a reflexão. Ao recordarmos as pessoas queridas
que já partiram, temos a oportunidade de nos questionar também sobre o
significado último de nossa vida e sobre o sentido que damos à nossa
existência.
A
ressurreição de Cristo lança uma luz pascal sobre a realidade da morte e nos
faz experimentar a consolação e a esperança que brotam da fé.
Sobretudo
neste ano, em que tantas pessoas queridas partiram vítimas do coronavírus, a fé
na vida eterna é bálsamo que nos conforta, que nos faz experimentar gratidão
por tudo o que aprendemos e fortalece a nossa esperança de reencontrá-los no
Reino dos Céus.
Ao
rezarmos por uma pessoa querida que já faleceu, damos testemunho que o amor é
mais forte que a morte (Cf. Cântico dos Cânticos 8, 4) e que o nosso destino
não é a frieza do túmulo, mas o aconchego caloroso nos braços do Pai. “”
E desta forma, as
pessoas que nos rodeiam são anjos de luz pois tanto com o mal como com o bem
sempre nos ajudam a crescer, e a vida é bela, sempre bela, ainda que recheada
de trabalhos sacrifícios sofrimentos, na espera de que, no fim da caminhada,
pela infinita misericórdia de Deus, encontrar a verdadeira luz!
Bom final de Novembro!
Hermínia Nadais
Sem comentários:
Enviar um comentário