segunda-feira, 9 de novembro de 2020

NUNCA IMAGINEI!

 

Sim! Nunca imaginei que um dia sentisse o que vou sentindo!

Nada como o tempo e a força de vontade e ajude de Deus e dos irmãos para aprender… neste caso… a viver melhor, mais descontraída e sem medo de ver o tempo passar tão depressa.

Nascemos… e parece que o tempo não passa até sermos considerados gente adulta… mas depois, os dias sucedem-se com uma rapidez que logo que nascem nos parece começar a sentir a calmaria da noite!

Entretanto, os problemas surgidos e resolvidos, as doenças e crises ultrapassadas, as dores da saudade sentidas e assumidas, o Amor posto cada vez mais em primeiro lugar em todas as nossas atitudes sempre no referente a Deus e por Ele e n’Ele aos irmãos… o reconhecer que o nosso corpo nasceu uma vez para morrer outra, ou seja, nascer outra, porque o corpo morre para voltar ao pó donde saiu e dar vez a outro nascimento, a entrada do nosso espírito no sítio para onde foi criado, a vida que não acabará nunca, junto do Senhor.

E deste modo, se conseguirmos viver minimamente ao jeito de Jesus Cristo, à medida que o tempo passa, a morte nos parece cada vez mais uma passagem para a verdadeira vida que Ele nos prometeu.

“”Frase de Dom Orione:

“Nossa vida está toda em Deus...

Nós morremos em Deus e em Deus vivemos”

Dois de novembro é um dia propício para a reflexão. Ao recordarmos as pessoas queridas que já partiram, temos a oportunidade de nos questionar também sobre o significado último de nossa vida e sobre o sentido que damos à nossa existência.

A ressurreição de Cristo lança uma luz pascal sobre a realidade da morte e nos faz experimentar a consolação e a esperança que brotam da fé.

Sobretudo neste ano, em que tantas pessoas queridas partiram vítimas do coronavírus, a fé na vida eterna é bálsamo que nos conforta, que nos faz experimentar gratidão por tudo o que aprendemos e fortalece a nossa esperança de reencontrá-los no Reino dos Céus.

Ao rezarmos por uma pessoa querida que já faleceu, damos testemunho que o amor é mais forte que a morte (Cf. Cântico dos Cânticos 8, 4) e que o nosso destino não é a frieza do túmulo, mas o aconchego caloroso nos braços do Pai. “”

E desta forma, as pessoas que nos rodeiam são anjos de luz pois tanto com o mal como com o bem sempre nos ajudam a crescer, e a vida é bela, sempre bela, ainda que recheada de trabalhos sacrifícios sofrimentos, na espera de que, no fim da caminhada, pela infinita misericórdia de Deus, encontrar a verdadeira luz!

Bom final de Novembro!

Hermínia Nadais  

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