Nunca me tinha passado pela cabeça o que este Santo aqui tem escrito… mas não é preciso pensar muito para verificar toda a verdade que nele se encontra! Uma autêntica loucura! Uma maravilha!
Um fragmento… que
verdade! Uma pessoa é um fragmento de uma família… de uma instituição… de um
lugar… de uma vida… de uma cidade… de um país… do mundo!
E são os fragmentos humanos
todos juntos que formam a Humanidade!
E são os fragmentos ou
casas que formam um lugar… uma vila… uma cidade, estão confinados no espaço… e…
talvez… também no tempo, pois as casas caem e lugares e vilas deixam de o ser…
no desenrolar do tempo!
Sim! Fragmentos! Se olharmos
bem, todo o universo é formado por fragmentos, que ocupam um lugar e têm um
determinado tempo de vida!
“”São John Henry Newman (1801-1890)
teólogo,
fundador do Oratório em Inglaterra
«A Igreja
é uma casa para os que estão sós», PPS, vol. 4, n.° 12
«Destruí
este templo, e em três dias o levantarei!»
O Templo
judaico, visível e material, estava confinado a um lugar. Nele não cabia o
mundo inteiro, nem sequer uma nação, mas apenas um grupo reduzido de pessoas. O
templo cristão, pelo contrário, é invisível e espiritual, e pode erguer-se em
qualquer sítio. [...] Jesus diz à Samaritana: «Mas chega a hora, e é já, em que
os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade» (Jo 4,23).
«Em espírito e em verdade», porque a sua presença só pode ser real se for
invisível. O real não é o que é visível; o que é material desagregar-se-á; o
que está num lugar determinado é apenas um fragmento.
No regime
cristão, o templo de Deus é qualquer local onde os cristãos se reunirem em nome
de Cristo; Ele está presente de forma completa em cada local, como se não
estivesse em nenhum outro. E podemos entrar nesse templo, e juntar-nos aos
santos que nele moram, à família celeste de Deus, de forma tão real como o
adorador judeu entrava no recinto visível do Templo. Não vemos este nosso
templo espiritual, mas essa é a condição para que ele esteja em toda a parte;
pois não estaria em toda a parte se o víssemos num local específico. Nada
vemos, mas de tudo fruímos.
Já os
profetas do Antigo Testamento no-lo apresentaram assim. Escreve Isaías «No fim
dos tempos, o monte do templo do Senhor estará firme, será o mais alto de
todos, dominará sobre as colinas e a ele acorrerão todas as gentes» (Is 2,2). O
templo cristão foi revelado a Jacob [...] quando, em sonhos, viu «uma escada
apoiada na Terra, cuja extremidade tocava o Céu; e, ao longo desta escada,
subiam e desciam mensageiros de Deus» (Gn 28,12); mas também ao servo de
Eliseu: «O Senhor abriu os olhos do servo, e ele viu o monte repleto de cavalos
e carros de fogo em redor de Eliseu» (2Rs 6,17). Trata-se de antecipações do
que seria estabelecido com a chegada de Cristo, que «abriu o Reino de Deus a
todos os crentes». Por isso, São Paulo diz: «Vós, porém, aproximastes-vos do
monte Sião e da cidade do Deus vivo, da Jerusalém celeste, de miríades de
anjos, do banquete celeste» (Heb 12,22).””
Tudo o que vemos e
vivemos, está confinado a espaço e tempo, onde cabe… o que cabe… o resto fica
de fora. Mas Deus não quer ninguém fora de si, habita-nos a todos, nuns
visivelmente nas ações pela pessoa realizadas, noutros escondido entre montões
de procedimentos errados à espera que a pessoa O sinta em si e consiga
reconhecer os seus erros, converter a sua vida, para que Ele, Senhor Deus, se
alegre com ele ou ela colocando(a)às costas como fez à ovelha que se dispersou das
cem belas ovelhas do rebanho.
E quando Jesus diz: “destrui
este templo e em três dias o levantarei”, referia-se ao Seu Corpo que de físico
passaria a Espiritual como sempre foi… e vai fazer do corpo de cada um ou uma
de nós quando partirmos desta vida.
A Igreja, que somos
todos nós unidos ao Senhor, não ocupa espaço, está onde os cristãos estiverem!...
Que loucura, meu Deus!
Mas o mês de novembro leva-nos a isto mesmo. Que Deus seja louvado!
Hermínia Nadais
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