domingo, 7 de junho de 2015
DOAR-SE! À MANEIRA DE JESUS!
Não
há maior doação! Não há!
Não
sabemos como Jesus passou a Sua vida privada, ou melhor dizendo, nada nos chegou
sobre ela, mas pelo que fez na vida pública, depreende-se! Tal como é relatado quando
ficou no Templo a ouvir falar do Pai/Deus, deve ter ouvido e estudado tudo
sobre o Pai e tudo sobre os homens, ou não fosse Ele um Mediador entre os
homens e Deus! Como homem, deve ter rezado muito ao Pai, com Maria... e com
José! Quantas voltas terá dado às Escrituras? Quantas?
Sim,
porque o Jesus foi homem como qualquer de nós, com dificuldades e aflições, com
necessidades como nós de Se descobrir a Si mesmo! Estamos habituados a vê-LO
diferente de nós desde o Seu nascimento... mas o tempo foi-me levando a deixar
para trás muitas coisas lindas e fantasiosas para me colocar perante um HOMEM
que eu não consigo descrever tal como O sinto! Graças à acção do Espírito Santo
de Deus cada vez me sinto mais presa a Esse Jesus que tento descobrir no dia-a-dia
da vida, das formas mais diversas!
Doar-se...
à maneira de Jesus é impossível, eu sei! Ele é presente na Eucaristia e doa-se a
nós para que, dentro das nossas parcas possibilidades, o vejamos nas pessoas
que nos rodeiam ajudando a todas o mais que pudermos!
O
dia de hoje tocou-me por demais!
Corpo
de Deus/Cristo, celebrado intensamente em inúmeras localidades!
A
mensagem do Ângelus do Papa Francisco
enche o coração:
“Queridos
irmãos e irmãs, bom dia!
Celebra-se hoje em muitos países, incluindo a Itália, a Solenidade
do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, ou, de acordo com a expressão latina
mais conhecida, a solenidade de Corpus Christi.
O Evangelho apresenta o relato da instituição da Eucaristia,
realizada por Jesus durante a Última Ceia, no Cenáculo em Jerusalém. Na véspera
de sua morte redentora na cruz, Ele realizou o que tinha predito: "Eu sou
o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão,
que eu hei de dar, é minha carne para a salvação do mundo... Quem come a minha
carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele"(Jo 6,51-56). Jesus
toma o pão em suas mãos e diz: "Tomai, isto é o meu corpo" (Mc
14,22). Com este gesto e com estas palavras, Ele atribui ao pão uma função que
não a de simples alimento físico, mas torna a sua Pessoa presente em meio à
comunidade dos fiéis.
A Última Ceia representa o cume da vida de Cristo. Não apenas a
antecipação do seu sacrifício, que será realizado na cruz, mas também a síntese
de uma existência ofertada pela salvação de toda a humanidade. Portanto, não
basta afirmar que Jesus está na Eucaristia, devemos perceber nela a presença de
uma vida doada, e participar dela. Quando pegamos e comemos aquele Pão, nós nos
associamos à vida de Jesus, entramos em comunhão com Ele, nos comprometemos em
realizar a comunhão entre nós, a transformar a nossa vida em dom, especialmente
aos mais pobres.
A festa de hoje evoca esta mensagem de solidariedade e nos
encoraja a acolher o convite à conversão e ao serviço, ao amor e ao perdão.
Encoraja-nos a imitarmos, com a vida, aquilo que celebramos na liturgia.
Cristo, que nos nutre com as espécies consagradas do pão e do vinho, é o mesmo
que vem ao nosso encontro todos os dias; Ele está no pobre que estende a mão,
está no sofredor que implora ajuda, está no irmão que pede a nossa
disponibilidade e espera o nosso acolhimento; está na criança que ainda não
sabe nada sobre Jesus, da salvação, que não tem fé. Está em todo ser humano,
inclusive no menor e indefeso.
A Eucaristia, fonte de amor para a vida da Igreja, é escola de
caridade e de solidariedade. Quem se alimenta do Pão de Cristo não pode ficar
indiferente perante aqueles que não têm o pão de cada dia. E hoje, como
sabemos, é um problema crescente.
Que a festa de Corpus Christi inspire e alimente sempre mais, em
cada um de nós, o desejo e o compromisso por uma sociedade acolhedora e
solidária. Confiemos este desejo ao coração da Virgem Maria, Mulher
eucarística. Que ela suscite em todos a alegria de participar da Santa Missa,
especialmente aos domingos, e a coragem alegre de testemunhar a caridade
infinita de Cristo.”
Que Deus seja louvado!
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