Ter fé é acreditar no que se não
consegue ver com os olhos do corpo, que não nos é palpável aos dedos nem
sensível à pele, que transcende o próprio coração!
Aliás... o Amor não se vê...
sente-se... intimamente... e vive-se... ou não se vive! Expressa-se... em
atitudes... mais ou menos dignas e dignificantes!
Acreditar em Deus/AMOR... é um
enormíssimo acto de fé!
Muito embora a mão de Deus possa ser
observada em tudo quanto existe sobre a terra... é invisível aos nossos olhares
sensoriais.
Somos filhos... pais... fomos netos...
e somos avós... conhecemos os nossos familiares... e muitos homens e
mulheres... mas... realmente nem a nós mesmos conhecemos a sério!
O conhecimento verdadeiro pertence somente
a Deus!
A única opção que não pode ser
alterada na vida de um ser humano é a de procurar na fé amar a (in)visibilidade
de Deus com todas as suas forças, o que implica amar o semelhante (in)visível
com quem partilha a vida.
O egoísmo é antagónico do amor.
Amar é viver em conformidade com a
vontade do ser amado de modo a fazê-lo
feliz.
Mas o único ser a quem podemos fazer a
vontade sem reservas é a Deus, porque não se engana nunca... nem nos engana
nunca.
Deus é o único ser a quem podemos
fazer a vontade sem reservas porque não se engana nem nos engana.
E o interessante é que, enquanto os
homens e mulheres têm necessidade de ser considerados na sua importância junto
de nós para poderem ser minimamente felizes, Deus não precisa do reconhecimento
dos homens para ser feliz... pois é... por Si mesmo... felicidade plena!
Perante tudo isto... e porque só Deus
consegue saciar a necessidade de Amor que o Homem sente, o amor do homem para o
homem e pelo homem nunca poderá ser total.
Nunca poderemos conseguir conhecer
cabalmente nenhum homem ou mulher, razão porque nunca saberemos se poderemos ou
não fazer-lhe toda a vontade sem reservas, pois nalguma situação poderá
levar-nos a desviar de Deus, o nosso único fim.
O amor do homem para o homem e pelo
homem nunca poderá ser total, logo, o amor entre humanos só existe se assente
no verdadeiro amor de Deus, ou seja, tendo Deus como o princípio e fim, e o
centro de todo o nosso Amor.
Ainda que o ser humano Homem/Mulher
escolha o casamento como opção de vida (vocação)... terá que colocar na sua
vida, em primeiro lugar, as verdadeiras necessidades humanas de um encontro profundo
com Deus (no homem ou mulher) pois só assim conseguirá, na plenitude possível,
amar com realidade o ser humano que escolheu amar.
O Matrimónio... nunca poderá ser uma
escolha a dois, mas de dois... unidos por ‘um’ terceiro... que acabará por ser
sempre o primeiro em tudo e em todos, Deus, a perfeita unidade na Trindade, e a
união perfeita de todas as famílias, de todas as pessoas, de todos os seres!
Que belo seria o mundo se assim fosse,
na totalidade!
Aí, sim, o Céu, sem sombra de dúvida,
começaria na Terra!
Que o Espírito Santo nos ajude!
Bom fim de semana!
HN
Sem comentários:
Enviar um comentário