sábado, 16 de junho de 2018

O PORQUÊ... DESTAS PALAVRAS!


Sim... o porquê de algumas Palavras de Jesus!

“ ...mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão, pelo contrário é réu de um pecado eterno.» (Marcos 3,28-30):

“Ao que disser alguma palavra contra o Filho do Homem, isso lhe será perdoado; porém ao que falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste mundo, nem no vindouro (Mateus 12, 31-32)

“Todo aquele que proferir uma palavra contra o Filho do Homem, isso lhe será perdoado; mas o que blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado.» (Lucas 12, 8-10)

Fui buscar frases dos Evangelistas sinópticos!
E o interessante é que encontrei um sem número de explicações para elas. Mas... vou fixar-me no que me levou a este aprofundamento.
Jesus, a ‘Cara chapada do Pai’ junto de nós, deu-nos o mais maravilhoso exemplo de Amor, Misericórdia e Perdão!
Conhecedora desta realidade... andei muitos anos, horrorizada, a pensar naquelas palavras de Jesus que afirmam que ‘o pecado conta o Espírito Santo nunca será perdoado’... o que... pelas mais que maravilhosas experiências  que tenho tido com Jesus... não conseguia compreender!
Enfim... somos muito limitados... temos destas coisas... que estão mais que explicadas por aí... mas não vamos ao sítio certo onde essa explicação se encontra!
Vejamos o que encontrei há dias, no ‘Evangelizo’, e me levou a ir mais longe:
«»
São João Paulo II (1920-2005)
papa
Encíclica «Dominum et vivificantem», § 46 (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev.)
Por que razão é a blasfémia contra o Espírito Santo imperdoável? Em que sentido devemos entender esta blasfémia? São Tomás de Aquino responde que se trata de um pecado «imperdoável por sua própria natureza, porque exclui aqueles elementos graças aos quais é concedida a remissão dos pecados». De acordo com esta exegese, a blasfémia não consiste propriamente em ofender o Espírito Santo com palavras; consiste antes na recusa de aceitar a salvação que Deus oferece ao homem, mediante o mesmo Espírito Santo, que age em virtude do sacrifício da Cruz. Se o homem rejeita deixar-se «convencer quanto ao pecado», convicção que provém do Espírito Santo (Jo 16,8) e tem carácter salvífico, rejeita simultaneamente a «vinda» do Consolador (Jo 16,7), aquela «vinda» que se efetuou no mistério da Páscoa, em união com o poder redentor do sangue de Cristo: o sangue que «purifica a consciência das obras mortas» (Heb 9,14).
Sabemos que o fruto desta purificação é a remissão dos pecados. Por conseguinte, quem rejeita o Espírito e o sangue (1Jo 5,8) permanece nas «obras mortas», no pecado. E a blasfémia contra o Espírito Santo consiste exatamente na recusa radical de aceitar esta remissão, de que Ele é o dispensador íntimo e que pressupõe a conversão verdadeira, por Ele operada na consciência. Se Jesus diz que o pecado contra o Espírito Santo não pode ser perdoado nem nesta vida nem na futura, é porque esta «não-remissão» está ligada, como à sua causa, à «não-penitência», isto é, à recusa radical a converter-se. [...]
A blasfémia contra o Espírito Santo é o pecado cometido pelo homem que reivindica o seu pretenso «direito» de perseverar no mal — seja ele qual for — e recusa por isso mesmo a redenção. O homem fica fechado no pecado, tornando impossível da sua parte a própria conversão e também, consequentemente, a remissão dos pecados, que considera não essencial ou não importante para a sua vida. É uma situação de ruína espiritual, porque a blasfémia contra o Espírito Santo não permite ao homem sair da prisão em que ele próprio se fechou.
«»
Claro que, de facto, eu não estava emganada... não estou enganada! Deus/Jesus é Misericordioso, Compassivo, Bom, e Justo, presente em todos os nossos momentos e pronto a ajudar-nos no que necessitamos... mas é urgente que Lhe abramos a porta do coração, ou seja, que O deixemos ser Deus em nós, tal como Ele quer e a todos convém!
Esta maravilhosa meditação... ao ensinar-me o que eu já sabia... tirou-me as vendas dos olhos do coração que agora se encontra com muito mais Paz!
Neste momento, e a partir dele, terei muito mais cuidado em rezar mais e melhor pelas pessoas que cometem estes pecados, ou seja, pelas pessoas que necessitam de acreditar em Deus tal como a Fé que Deus nos deu no-Lo apresenta!
Sim, porque não conseguimos viver na Fé e da Fé sozinhos, a Fé é um puro Dom de Deus, estou mais que consciente desta verdade!
Mas... ao rezar pela conversão dos pecadores... não imaginava que, de facto, são estes os que mais necessitam de conversão!
Quem nos dera... podermos ser sal e luz para as suas vidas!...
Rezemos muito por eles!
Ajuda-nos, Senhor!
Cada vez necessitamos mais de Ti!
Que sempre sejas louvado!
HN


Sem comentários: