sexta-feira, 15 de junho de 2018

PALAVRAS DE ‘FRANCISCO’


Cada vez que posso debruçar-me um pouco sobre as palavras do Papa Francisco fico maravilhada!
Quando não posso, de imediato, ver e pensar nelas como convém, guardo os textos para, oportunamente, passá-los... como se diz... a pente fino.
Hoje... pude meditar sobre algo do que ele disse, a 7 de Junho, acerca do ser ‘sal’ que também se adapta ao ser luz, pois quem é sal tem luz para alumiar... e se tem luz é porque é sal, com toda a certeza!
Vamos então ver oq eu o Papa Francisco nos disse:
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‘A memória cristã é o sal da vida, voltar para ir para frente: devemos recordar e contemplar os primeiros momentos nos quais encontramos Jesus.’
‘Trata-se de voltar com a memória para encontrar Cristo, “para encontrar forças e poder caminhar para frente. A memória cristã é sempre um encontro com Jesus Cristo”.’
‘A memória cristã é como o sal da vida. Sem memória não podemos ir para frente. Quando encontramos cristãos “desmemorados”, logo vemos que perderam o sabor da vida cristã e acabaram como pessoas que cumprem os mandamentos, mas sem a mística, sem encontrar Jesus Cristo. E Jesus Cristo devemos encontrá-lo na vida.’
‘“Evoquem na memória aqueles primeiros tempos, depois da conversão, em que eram tão fervorosos …” “Cada um de nós tem momentos de encontro com Jesus”. Na nossa vida, houve “um, dois, três momentos em que Jesus se aproximou, se manifestou. Não esqueçam esses momentos: devemos ir para trás e retomá-los porque são momentos de inspiração, onde nós encontramos Jesus Cristo”.
Cada um de nós tem momentos assim: quando encontrou Jesus Cristo, quando mudou de vida, quando o Senhor lhe fez ver a própria vocação, quando o Senhor o visitou num momento difícil… Nós no coração temos esses momentos. Busquemo-los. Contemplemos esses momentos. Memória daqueles momentos nos quais eu encontrei Jesus Cristo. Memória daqueles momentos nos quais Jesus Cristo encontrou a mim. São a fonte do caminho cristão, a fonte que me dará as forças.
“Eu recordo esses momentos?” “Momentos de encontro com Jesus quando a minha vida mudou, quando me prometeu algo?” “Se nós não lembramos, vamos procurá-los. Cada um de nós tem os seus.”’
‘O segundo encontro com Jesus, acontece através da memória dos antepassados, que a Carta aos Hebreus chama “os seus chefes, que lhes ensinaram a fé”. Também Paulo, sempre na segunda carta a Timóteo, o exorta assim: “Lembre-se de sua mãe e de sua avó que lhe transmitiram a fé”. “Não recebemos a fé por correio”, mas “homens e mulheres nos transmitiram a fé” e diz a Carta aos Hebreus: “Olhem para eles que são uma multidão de testemunhas e se fortaleçam neles, eles que sofreram o martírio”.
Sempre quando a água da vida se torna um pouco turva, “é importante ir à fonte e encontrar nela a força para ir avante. Podemos nos perguntar: eu evoco os meus antepassados? Eu sou um homem, uma mulher com raízes? Ou me tornei desarraigado? Somente vivo no presente? Se é assim, é preciso imediatamente pedir a graça de voltar às raízes”, àquelas pessoas que nos transmitiram a fé.’
‘Por fim, a lei, que Jesus nos faz recordar no Evangelho de Marcos. O primeiro mandamento é: “Escutai, Israel, o Senhor nosso Deus”.
A memória da lei. A lei é um gesto de amor que o Senhor fez conosco porque nos indicou o caminho, nos disse: por esta estrada não vai errar. Evocar na memória a lei. Não a lei fria, que parece simplesmente jurídica. Não. A lei do amor, a lei que o Senhor inseriu no nosso coração.
“Eu sou fiel à lei, lembro da lei, respeito a lei?” Algumas vezes, nós cristãos, inclusive consagrados, temos dificuldade de dizer de cor os mandamentos: ‘Sim, sim, eu lembro, mas depois a um certo ponto erro, não lembro”.’
‘Lembrar-se de Jesus Cristo, significa ter “o olhar fixo no Senhor” nos momentos da minha vida nos quais eu O encontrei, momentos de provação, nos meus antepassados e na lei. E a memória “não é somente um ir para trás”. É ir para trás para ir para frente. Memória e esperança vão juntas. São complementares, se completam. “Lembre-se de Jesus Cristo, o Senhor que veio, pagou por mim e que virá. O Senhor da memória, o Senhor da esperança”.
Que cada um de nós hoje pegue um minuto para se perguntar como está a memória dos momentos nos quais encontrei o Senhor, a memória dos meus antepassados e a memória da lei. Depois, como vai a minha esperança, naquilo que espero. “Que o Senhor nos ajude neste trabalho de memória e de esperança.”’
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Tão verdadeiras estas palavras!...
Ao lê-las atentamente, recordei e revivi momentos maravilhosos de paz e alegria, de contentamento, da imensa felicidade dos encontros com Jesus e das pessoas que me ajudaram a fazê-lo!
E acabei por compreender que, de facto, olhar para trás com olhos de ver o bem acontecido... ou mesmo o mal que acabou por nos encher de bem... nos dá muito força e vontade de prosseguir nos caminhos do Senhor, cada vez mais e melhor!
Eu tenho momentos... de encontro, de saúde e mesmo de doença... que foram autênticos milagres do Senhor!
Não há palavras para os exprimir
Talvez, qualquer dia, os passa reviver ainda mais profundamente... e quem sabe mesmo se... partilhar!
Bom fim de semana!
HN

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