sábado, 4 de agosto de 2018

QUAL SERÁ O NOSSO VERDADEIRO DEUS?


Poderão até chamar-me louca, mas por incrível que pareça, dá que pensar.
Ao dar uma voltinha na Voz Portucalense, prendi-me neste pequenino texto resumo da Catequese do Papa Francisco no dia 1 de Agosto, ali publicado a partir da disponibilização do site oficial da Santa Sé:
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 “O que é um «deus», no plano existencial? É aquilo que está no centro da minha vida e do qual depende tudo o que faço e penso. O ser humano não consegue viver sem estar centrado em qualquer coisa. Qual é então o meu Deus? É o Deus-Amor Uno e Trino ou a minha imagem, o meu sucesso pessoal, a minha carreira? Não faltam ídolos… Como se chega à idolatria?
Primeira fase: um certo objeto, um sonho ocupa-nos a cabeça até ao ponto de se tornar uma fixação, uma obsessão; por exemplo, considerar o carro, o telemóvel ou a carreira como o meio para me realizar, dando resposta às minhas necessidades essenciais. Então falo disso, penso nisso e tudo passa a estar em função de tal objetivo.
Numa segunda fase: prostramo-nos diante do ídolo e sacrificamos-lhe tudo. Na antiguidade, faziam-se sacrifícios humanos aos ídolos, mas hoje também: pela carreira, sacrificam-se os filhos, transcurando-os ou nem os gerando sequer; as estruturas económicas, para ter maiores lucros, sacrificam vidas humanas.
E assim se chega à terceira fase: servi-los. Prometem a felicidade mas não a dão e acabamos por viver à espera dum resultado que nunca chega: é como uma voragem que me engole vivo. Os ídolos prometem vida, quando, na realidade, a tiram; o Deus verdadeiro não pede a vida, mas concede-a.
O Deus verdadeiro não pede filhos, mas entrega o seu Filho por nós. O Deus verdadeiro não oferece uma projeção do nosso sucesso, mas ensina a amar. Os ídolos lançam hipóteses de futuro e fazem desprezar o presente; o Deus verdadeiro ensina-nos a viver na realidade de cada dia.”
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Estas palavras do Santo Padre são muito elucidativas. Dizem mesmo tudo o que devemos procurar, que parece simples e é simples, mas um trabalho aturado de todos os dias em qualquer dos seus momentos.
Um trabalho que não se pode realizar fora da Palavra e do querer o Querer de Deus que sempre nos abre novos horizontes e novos caminhos de luz, independentemente da nossa idade ou condição.
E não adianta olhar para trás, para o que fizemos menos bem ou para as nossas atitudes menos dignificantes, porque o passado não volta! O que interessa é remediar o futuro concertando o presente que é o tempo que nos é dado viver.
Às vezes, ainda damos valor demasiado a inúmeros ‘deuses’, esquecidos de que só Um nos basta para sermos, realmente, felizes!
Mas temos de ter ‘Esse Um’ que sempre se faz pequenino e se esconde por entre as nossas atitudes mais simples e normais da vida quotidiana.
Esse Um é um Amor incondicional a tudo o que dê mais felicidade aos nossos semelhantes, seja um sorriso, alguns géneros, trabalho, dedicação, ternura, carinho...
Esse Um... é Deus, Jesus, Espírito Santo,,, a Trindade a viver connosco  e a fazer-nos viver, o melhor possível, o Amor com que nos vai abrasando o coração.
Um ótimo fim-de-semana.
HN

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