quinta-feira, 23 de agosto de 2018

SOMOS... ‘A VINHA DO SENHOR!’


Quando começamos a interessar-nos a sério pela Palavra de Deus, temos uma enorme vontade de compreendermos o que nos diz, e é essa vontade que nos faz estar atentos tudo quanto nos rodeia no sentido de, nalgum dia, compreendermos, na realidade!
Faz imenso tempo que aquela parábola dos trabalhadores que são chamados para trabalhar na vinha a diversas horas do dia, (Mt 20,1-16a) ganhando todos os mesmo salário.
Isto de ganharem todos o mesmo salário, a Ressurreição eterna bem ao jeito de Jesus, sempre deu para compreender. Mas do chamar os trabalhadores nas diversas horas...  causava-me uma certa impressão,  pois não compreendia muito bem!
Hoje... ou ontem... deparei-me com esta meditação no Evangelizo:
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São João Crisóstomo (c. 345-407) 
presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilia 64
«Ide vós também para a minha vinha». Irmãos, talvez me pergunteis porque não foram todos esses operários convidados ao mesmo tempo para a vinha do Senhor. Ao que eu responderei que a intenção de Deus foi chamá-los a todos ao mesmo tempo; se não vieram à primeira hora foi porque recusaram. Por isso, o próprio Deus acaba por chamá-los em particular, à hora em que pensou que aceitariam e responderiam ao seu convite.
É isto que o apóstolo Paulo significa quando diz: «Quando aprouve a Deus, que me escolheu desde o seio de minha mãe» (Gal 1,15). E quando Lhe aprouve, senão quando viu que Paulo corresponderia ao seu chamamento? Deus podia, evidentemente, tê-lo chamado no começo da sua vida; mas, porque Paulo não iria obedecer à sua voz, Deus preferiu não o chamar senão quando viu que ele iria corresponder. Do mesmo modo, Deus não teria chamado o bom ladrão só na última hora se tivesse previsto que esse homem responderia a um chamamento anterior.
Portanto, se os operários da parábola dizem que ninguém os contratou, é preciso recordar a paciência de Deus. Ele fez tudo o que estava em seu poder para que todos pudessem vir desde a primeira hora do dia. Deste modo, a parábola de Jesus leva-nos a compreender que os homens se entregam a Deus em diferentes idades. E Deus quer a todo o custo impedir que os primeiros a ser chamados desprezem os últimos.
«»
Mais palavras... para quê?
Ao olhar um pouco o passado, comparando-o com o presente e sonhando com um futuro cada vez mais conTigo, imensas graças Te dou, Senhor do céu e da terra, do mar e de tudo quanto existe, por me teres acompanhado tão bem ao longo da minha tão tortuosa caminhada!
Não tenho palavras que baste para Te agradecer, Senhor... mas tenho uma grande alegria pelas ajudas recebidas em todo o caminho percorrido!
Quem me dera conseguir passar para os meus amigos a imensa paz sentida, mesmo no meio de adversidades!
Quem dera conseguir passar para toda a gente, gritar a alta voz que Deus é connosco, sempre, sempre, tenho a certeza.
Não pelo que leio ou oiço, mas pelo que sinto no mais íntimo do meu coração.
Senhor! Tantas vezes Te digo que faças com toda a gente o que tens feito comigo, pois sem Ti, eu não seria nada!
Ainda assim... não sei se Te Amo... mas sei que quero amar-Te e por Ti e contigo amar todos os meus irmãos e irmãs, presentes ou ausentes na minha vida!
Bendito sejas, Senhor Deus, Espírito Divino, que Jesus Cristo tão bem exemplificou e descreveu por palavras e atitudes!
Que sempre sejais louvado!
HN

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